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Israel continua ataque em Gaza

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As forças israelenses atacaram o centro de Gaza por terra, mar e ar nesta quarta-feira (27), e uma queda nas telecomunicações em grande parte do enclave prejudicou os esforços para resgatar as vítimas palestinas, depois que o chefe militar de Israel disse que a guerra contra o Hamas durará meses.

Refletindo a determinação israelense de destruir o Hamas, apesar dos crescentes apelos globais por um cessar-fogo, o chefe do Estado-Maior de Israel, Herzi Halevi, disse que a guerra de 11 semanas durará “muitos meses” e que não há “soluções mágicas” ou “atalhos”.

No distrito de Al-Maghazi, na região central de Gaza, cinco palestinos foram mortos em um ataque aéreo, segundo os médicos, enquanto ao norte, na cidade de Gaza, as autoridades de saúde disseram que os corpos de sete palestinos mortos durante a noite chegaram ao Hospital Al Shifa.

Moradores também relataram combates pesados a leste e ao norte do distrito de Al-Bureij e no vilarejo vizinho de Juhr Ad-Deek, onde, segundo eles, estão estacionados tanques israelenses.

As Forças Armadas de Israel informaram nesta quarta-feira que mais três soldados foram mortos em ação em Gaza, elevando para 166 o total de perdas militares no enclave desde o início das operações terrestres em 20 de outubro. Cerca de 21.000 palestinos foram mortos por ataques israelenses, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.

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Israel intensificou seus ataques nesta semana, especialmente em uma área central ao sul da hidrovia que corta a Faixa de Gaza. O Exército israelense pediu aos civis que deixassem a área, embora muitos tenham dito que não havia mais nenhum lugar seguro para ir.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou imagens feitas principalmente na segunda-feira (25) e terça-feira (26) em vários hospitais de Gaza, e o coordenador da equipe médica de emergência da OMS, Sean Casey, disse que a capacidade de saúde de Gaza é 20% do que era há 80 dias.

“Há sangue por toda parte nesses hospitais no momento”, disse Casey, acrescentando que nenhum lugar em Gaza é seguro.

“Estamos vendo quase que somente casos de trauma entrarem pela porta e em uma escala que é muito difícil de acreditar, é um banho de sangue, como dissemos antes, é uma carnificina.”

Os militares israelenses disseram que continuavam atacando o que chamam de alvos terroristas em Gaza, em determinado momento usando sua Marinha para atingir suspeitos considerados uma ameaça às tropas terrestres.

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O Crescente Vermelho Palestino relatou uma perda total de comunicação com suas equipes que trabalham na Faixa de Gaza devido à interrupção dos serviços de telecomunicações e internet.

A organização disse em um comunicado que a rede de comunicação por rádio VHF, o único meio de comunicação durante o blecaute, sofreu danos causados por bombardeios de artilharia que atingiram parte de sua sede em Khan Younis, o que representa um desafio para as equipes médicas de emergência que tentam chegar aos feridos e lesionados.

Desde que o Hamas matou 1.200 pessoas e capturou 240 reféns em 7 de outubro, no dia mais mortal da história de Israel, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, tem respondido com um ataque que destruiu grande parte da Faixa de Gaza, governada pelo Hamas.

Além dos 21.000 palestinos mortos, teme-se que outros milhares estejam enterrados sob os escombros. Quase todos os 2,3 milhões de habitantes do enclave foram expulsos de suas casas, alguns por diversas vezes.

Fonte: EBC Internacional

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Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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