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Embrapa produz “cobertas” de lã de carneiro para proteger plantações

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A Embrapa Pecuária Sul e a Cimabra – Indústria e Comércio de Manufaturados de Fibras firmaram um convênio para desenvolver agromantas – uma espécie de coberta – feitas de lã de carneiro para proteger plantações.

O produto, inicialmente será testado em mudas de oliveiras e de nogueira-pecã, no Rio Grande do Sul .

A parceria visa explorar a utilização de lã ovina menos demandada no mercado, proporcionando um insumo que pode contribuir para o crescimento de árvores frutíferas. A pesquisadora Magda Benavides, da Embrapa Pecuária Sul, destaca que as agromantas podem oferecer benefícios em termos de produtividade, sustentabilidade e redução de custos na atividade agrícola.

A lã de ovelha, especificamente a de finura grossa, é reconhecida por sua capacidade de absorver água da chuva e liberá-la lentamente para as mudas das árvores. O projeto começará testando as agromantas em mudas de oliveiras e nogueira-pecã, espécies amplamente cultivadas no Rio Grande do Sul, mas com potencial de aplicação em outras árvores e na olericultura.

O convênio permitirá testar a viabilidade de produção, comercialização e uso dessas agromantas, analisando seu impacto no desenvolvimento das árvores e sua viabilidade econômica. A pesquisadora destaca que, se o produto for viável, pode proporcionar uma opção de renda para ovinocultores, enfrentando a crise prolongada no mercado de lãs, especialmente as mais grossas, que atualmente não cobrem os custos de retirada dos animais.

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As agromantas têm potencial adicional para bloquear a luz solar ao redor das mudas, preservando a umidade e inibindo o crescimento de plantas indesejadas, o que pode resultar na redução do uso de insumos químicos e mão de obra para a capina.

A lã, sendo biodegradável e contendo nutrientes como nitrogênio e enxofre, também pode servir como fertilizante. O projeto, com duração prevista de três anos, incluirá testes desde a elaboração de protótipos até ensaios em campo.

Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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