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Frente fria causa temporais no Sudeste a partir desta sexta; veja a previsão para as capitais

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Depois de uma semana com temperaturas elevadas, o tempo deve ficar instável no Sudeste a partir desta sexta-feira (19). A formação de uma frente fria e a entrada de ventos mais úmidos devem trazer temporais para a região e provocar mudanças no tempo durante o fim de semana.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo potencial para tempestades que abrange boa parte dos estados de São PauloRio de Janeiro e a região sul de Minas Gerais. A previsão é de chuvas de até 50 milímetros, com chance de ventos intensos. O tempo deve continuar instável, com possibilidade de chuva, ao longo de todo o fim de semana.

A porta-voz do Climatempo, Maria Clara Sassaki, explica que, mesmo no verão, a formação de frentes frias é algo comum.

“As frentes frias se formam o ano inteiro, com um intervalo de aproximadamente sete dias. Se nada acontece no caminho delas, elas avançam para São Paulo”, explica a meteorologista.

No caso do fenômeno desta semana, a frente fria que estava no Sul e causou temporais ao longo da semana avança para o oceano, levando chuva para o Sudeste.

⚠️ Os meteorologistas alertam que Santa Catarina ainda pode ter chuvas fortes nesta sexta. Os maiores acumulados devem ser registrados na capital, Florianópolis, e na faixa leste do estado.

🌦️ Em São Paulo, há possibilidade de pancadas de chuva já no período da manhã de sexta. Ao longo do dia, a chuva deve se intercalar com períodos de melhora e abertura de sol. A máxima na capital paulista pode chegar aos 30 °C, de acordo com o Climatempo.

Na parte da tarde, as pancadas devem ficar mais intensas, com chance de temporais. A região metropolitana de São Paulo deve ter ventos fortes de até 90 km/h.

🌧️ No Rio de Janeiro, as chuvas também se intensificam ao longo desta sexta. Há previsão de temporais que podem acontecer durante todo o dia. As tempestades podem causar transtornos, como pontos de alagamentos e enchentes.

Fim de semana de chuva e temperaturas amenas

Com a chegada da frente fria, o fim de semana deve ser de temperaturas mais amenas e chuvas no Sudeste.

De acordo com o Inmet, a região leste do estado de São Paulo, as regiões sul, Zona da Meta e centro de Minas Gerais e o estado do Rio de Janeiro devem ser as áreas mais atingidas pela instabilidade.

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O fim de semana deve ser de bastante nebulosidade em São Paulo. No sábado, o leste do estado e as áreas litorâneas devem ser os locais com os maiores acumulados de chuva. O volume total nessas regiões pode atingir os 100 milímetros de chuva.

Na capital paulista, a máxima chega a 28°C no sábado (20) e a 25°C no domingo (21).

Já no domingo, os maiores volumes de chuva devem ser registrados entre o litoral norte paulista e as áreas do sul, leste e serra do Rio de Janeiro, além da Zona da Mata mineira. São esperados até 90 milímetros de chuva em alguns pontos.

Na região serrana do Rio de Janeiro, os temporais devem ser persistentes e volumosos. As temperaturas devem cair gradativamente ao longo do fim de semana.

No Sul, com o avanço da frente fria para o oceano, as chuvas perdem força. Os maiores acumulados de chuva devem ser registrados até esta sexta.

As máximas devem atingir 26°C em Porto Alegre e 28°C em Florianópolis ao longo do fim de semana.

Nas regiões Centro-OesteNorte e Nordeste, o tempo segue abafado, com possibilidade de pancadas de intensidade moderada a forte a qualquer hora do dia.

Veja as temperaturas previstas para as capitais nesta sexta e nos próximos dias, segundo o Inmet:

Sul

Porto Alegre

  • Sexta (19): mín. 22°C/máx. 32°C
  • Sábado (20): mín. 22°C/máx. 26°C
  • Domingo (21): mín. 20°C/máx. 28°C

Florianópolis

  • Sexta (19): mín. 22°C/máx. 32°C
  • Sábado (20): mín. 23°C/máx. 28°C
  • Domingo (21): mín. 22°C/máx. 26°C
  • Sexta (19): 20°C/máx. 27°C
  • Sábado (20): 20°C/máx. 26°C
  • Domingo (21): 18°C/máx. 23°C

Sudeste

  • Sexta (19): mín. 20°C/máx. 33°C
  • Sábado (20): mín. 23°C/máx. 30°C
  • Domingo (21): mín. 23°C/máx. 28°C

Rio de Janeiro

  • Sexta (19): mín. 24°C/máx. 39°C
  • Sábado (20): mín. 23°C/máx. 37°C
  • Domingo (21): mín. 23°C/máx. 30°C

São Paulo

  • Sexta (19): mín. 24°C/máx. 30°C
  • Sábado (20): mín. 22° C/máx. 28°C
  • Domingo (21): mín. 19°C/máx. 25°C
  • Sexta (19): mín. 24°C/máx. 35°C
  • Sábado (20): mín. 24°C/máx. 37°C
  • Domingo (21): mín. 24°C/máx. 35°C
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Centro-Oeste

  • Sexta (19): mín. 19°C/máx. 32°C
  • Sábado (20): mín. 20°C/máx. 32°C
  • Domingo (21): mín. 20°C/máx. 30°C
  • Sexta (19): mín. 25°C/máx. 34°C
  • Sábado (20): mín. 25°C/máx. 34°C
  • Domingo (21): mín. 23°C/máx. 32°C
  • Sexta (19): mín. 26°C/máx. 37°C
  • Sábado (20): mín. 26°C/máx. 36°C
  • Domingo (21): mín. 26°C/máx. 35°C
  • Sexta (19): mín. 21°C/máx. 34°C
  • Sábado (20): mín. 22°C/máx. 33°C
  • Domingo (21): mín. 21°C/máx. 32°C

 

Nordeste

  • Sexta (19): mín. 25°C/máx. 31°C
  • Sábado (20): mín. 24°C/máx. 32°C
  • Domingo (21): mín. 24°C/máx. 32°C
  • Sexta (19): mín. 26°C/máx. 32°C
  • Sábado (20): mín. 27°C/máx. 32°C
  • Domingo (21): mín. 26°C/máx. 31°C

João Pessoa

  • Sexta (19): mín. 26°C/máx. 32°C
  • Sábado (20): mín. 26°C/máx. 31°C
  • Domingo (21): mín. 25°C/máx. 31°C
  • Sexta (19): mín. 24°C/máx. 31°C
  • Sábado (20): mín. 24°C/máx. 31°C
  • Domingo (21): mín. 24°C/máx. 31°C
  • Sexta (19): mín. 27°C/máx. 31°C
  • Sábado (20): mín. 27°C/máx. 31°C
  • Domingo (21): mín. 26°C/máx. 31°C
  • Sexta (19): mín. 25°C/máx. 31°C
  • Sábado (20): mín. 25°C/máx. 31°C
  • Domingo (21): mín. 25°C/máx. 31°C
  • Sexta (19): mín. 24°C/máx. 33°C
  • Sábado (20): mín. 24°C/máx. 33°C
  • Domingo (21): mín. 24°C/máx. 34°C
  • Sexta (19): mín. 25°C/máx. 31°C
  • Sábado (20): mín. 25°C/máx. 32°C
  • Domingo (21): mín. 25°C/máx. 32°C
  • Sexta (19): mín. 23°C/máx. 35°C
  • Sábado (20): mín. 23°C/máx. 34°C
  • Domingo (21): mín. 23°C/máx. 32°C

Norte

  • Sexta (19): mín. 24°C/máx. 34°C
  • Sábado (20): mín. 23°C/máx. 34°C
  • Domingo (21): mín. 23°C/máx. 33°C
  • Sexta (19): mín. 24°C/máx. 38°C
  • Sábado (20): mín. 25°C/máx. 38°C
  • Domingo (21): mín. 25°C/máx. 38°C
  • Sexta (19): mín. 24°C/máx. 32°C
  • Sábado (20): mín. 24°C/máx. 32°C
  • Domingo (21): mín. 24°C/máx. 32°C
  • Sexta (19): mín. 25°C/máx. 33°C
  • Sábado (20): mín. 25°C/máx. 32°C
  • Domingo (21): mín. 26°C/máx. 33°C

  • Sexta (19): mín. 22°C/máx. 31°C
  • Sábado (20): mín. 24°C/máx. 30°C
  • Domingo (21): mín. 23°C/máx. 30°C

 

  • Sexta (19): mín. 24°C/máx. 31°C
  • Sábado (20): mín. 24°C/máx. 31°C
  • Domingo (21): mín. 24°C/máx. 32°C

 

  • Sexta (19): mín. 24°C/máx. 32°C
  • Sábado (20): mín. 24°C/máx. 32°C
  • Domingo (21): mín. 25°C/máx. 33°C
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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