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População marca presença e aproveita os dias da Folia Cuiabana em dois locais tradicionais da capital; Confraria do Bode fechará edição 2024

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O Folia Cuiabana 2024 é um sucesso. a  Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, organizou o evento popular mais amado pelos brasileiros, em dois pontos tradicionais da cidade, Praça da Mandioca e a Oito de Abril. Com uma variedade de atrações para todos os gostos e estilos musicais, a Folia Cuiabana foi planejada como um evento para toda a família, desde crianças até idosos com muita música boa e apresentações de bandas regionais. O sucesso é tamanho que mais um dia de festa será realizado nesta terça-feira (13), a partir das 18h, na Praça 8 de Abril.
E para garantir uma festa com qualidade e excelência da gestão Emanuel Pinheiro, cerca de 120 pessoas, entre ambulantes, comerciantes e profissionais da segurança e catadores de recicláveis trabalharam na Oito de Abril.
Além de atrações para as crianças na tradicional matine, bandas regionais da Gracy Lopes e do mestre Cachaço embalaram a noite com músicas da Bahia.
Na Praça da Mandioca não foi diferente. Além dos bares que já funcionam na região, vinte e cinco barracas foram instaladas, com variedades de comidas, lanches e outros trabalhadores que vivem na informalidade com a venda de brinquedos, balões e algodão doce, também aproveitaram os quatro dias de carnaval para aumentar um pouco a renda familiar. A estimativa de público na praça da Mandioca foi de 1 mil pessoas por dia de festa.
Fabrício Torres, de 35 anos, vende balões infláveis. Sempre que tem eventos da Prefeitura, ele aproveita para garantir um dinheiro a mais. “Eventos como esses, são bem familiares, ou seja, sempre com muitas crianças. E o que eu vendo chama a atenção da garotada. Consigo faturar em média R$100 por noite. É muito bom!”, comentou Fabrício.
A empresária Maysa Marques, de 35 anos, acompanhada de sua mãe e seus dois filhos pequenos, um de dois anos e outro de cinco, compartilhou sua experiência morando próxima à Praça Oito de Abril. Ela destacou a facilidade de acesso e a segurança proporcionada pela festa promovida pela Prefeitura, aproveitando todos os dias de folia. “Tudo muito bem organizado. Meus filhos adoraram, especialmente quando viram o grupo infantil da Tia Hanna e sua turma. Parabéns aos organizadores. Foi tudo perfeito”, comentou.
Tia Hanna, sempre presente nos eventos promovidos pelo município, especialmente na área cultural, expressou sua gratidão pelo convite e pela oportunidade de participar. “Sabemos que muitas pessoas não têm condições de contratar um grupo. Por isso, é gratificante para nós participar desses eventos de mobilização popular. É maravilhoso saber que conseguimos levar alegria e arrancar sorrisos sinceros das crianças”, agradeceu ela.
“Mais uma vez, a população respondeu ao nosso chamado e participou. Isso reflete uma das premissas da gestão do prefeito Emanuel Pinheiro em promover atividades culturais que promovam o bem-estar de todos. Só temos que mais uma vez agradecer e reconhecer o empenho de todos em realizar um evento bonito e totalmente gratuito. A Folia Cuiabana já faz parte do calendário cultural da capital “, declarou o secretário.
Pra quem ainda não curtir a festa de Momo ainda tem a última oportunidade. A partir das 18h, na Praça Oito de Abril, em frente ao Choppao.

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Programação:

13/02- 18h
Praça Oito de Abril
Tia Hanna, Charanga da Alegria, Bonecos da Cultura Cuiabana e os músicos Leuo e Meire Pinheiro. A Confraria do Bode também vai fazer parte do último dia da Folia Cuiabana 2024.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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