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Estudantes da rede estadual de MT já podem se inscrever para o programa Jovem Senador 2024

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Estudantes do Ensino Médio da Rede Estadual de Ensino já podem se inscrever no processo seletivo do Programa Jovem Senador 2024, realizado em parceria entre a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) e o Senado da República.

O Jovem Senador tem como objetivo incentivar os selecionados do ensino médio a conhecerem a estrutura e o funcionamento do Legislativo Federal no Brasil, além de estimular o relacionamento permanente dos jovens cidadãos com o Senado Federal.

Podem participar os estudantes do ensino médio regular, de tempo parcial e integral, das modalidades campo/quilombola, indígena, EJA – Educação de Jovens e Adultos e ensino técnico com até 19 anos completos até o dia 31 de dezembro desse ano. O selecionado deve estar também disponível para participar da Semana da Vivência Legislativa, em Brasília, prevista para ocorrer de 5 a 9 de agosto.

A seleção será realizada por meio de concurso de redação com o tema “Os 200 anos do Senado e os desafios para o futuro da democracia”. Objetivo é que os jovens reflitam sobre a celebração do bicentenário da instituição e a importância da democracia no país. A aplicação da prova é feita na própria escola do candidato.

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Os autores das 27 melhores redações serão selecionados para viver, em cinco dias, o processo e elaboração das leis do país, simulando a atuação dos senadores da República. A seleção dos textos será realizada por professores onde os inscritos estão matriculados.

A seleção

O estudante que quiser participar precisará se inscrever com a ajuda de um professor orientador. Para isso, é necessário enviar a ficha de inscrição e a folha da redação devidamente preenchidas à Diretoria Regional de Educação (DRE) do polo até o dia 30 de abril. As redações enviadas após essa data serão desclassificadas.

A ficha de inscrição e a folha de redação estão disponíveis no site do Senado Federal. Para acessar, clique AQUI.

Na segunda etapa, cada comissão avaliadora das Diretorias Regionais de Ensino que tiveram candidato inscrito escolhe a melhor redação, encaminhando-a para a Seduc. Após isso, a banca examinadora da Secretaria define os três melhores textos, sem promover uma classificação entre eles.

Já na terceira etapa, as redações serão enviadas ao Senado da República, que vai selecionar a melhor redação de cada Estado. Os escolhidos, então, se tornam jovens senadores, representando o Estado na Semana de Vivência Legislativa em Brasília.

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O resultado final da seleção será divulgado no site do Senado Federal no dia 21 de julho.

Os jovens selecionados, juntamente com o professor orientador, terão as despesas da viagem com passagem aérea, hospedagem, alimentação e transporte custeados pelo Senado Federal.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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