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Patrulha agrícola entregue à aldeia indígena por indicação da primeira-dama de MT vai ampliar produção

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A patrulha mecanizada destinada à Aldeia Sertanista Apoena Meirelles, localizada em Rondolândia, pelo Governo de Mato Grosso, vai contribuir com a ampliação da produção agrícola, que antes era feita somente manualmente, segundo o cacique Tomé Hoê Iwai Suruí, da etnia Suruí. A entrega foi feita nessa quinta-feira (15.02) pela primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, por meio do Programa SER Família Indígena.

O SER Família Indígena é gerido pela Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Setasc), em parceria com a Secretaria de Agricultura Familiar (Seaf). A patrulha foi adquirida com recursos de emenda parlamentar do deputado federal Carlos Bezerra.

Os indígenas da etnia Suruí são modelo na produção sustentável e uma das principais culturas desenvolvidas é a do café. O grão produzido pela etnia possui valor expressivo de mercado devido às particularidades na forma de cultivo. Os cuidados atraem paladares mais exigentes, com foco em grãos que utilizam técnicas e critérios de preservação do meio ambiente.

Virginia Mendes avaliou, durante a cerimônia de entrega, que é considerada a madrinha dos povos indígenas porque tem olhado para as comunidades, feito visitas e conhecido de perto as necessidades deles.

“Fui considerada a madrinha dos povos indígenas, porque nunca uma primeira-dama de Estado pisou em uma aldeia indígena. Não só pisou como ouviu, cuidou e está entregando para a Aldeia Suruí. Esse é o primeiro Governo que olha realmente para a população. Lógico que cada um no seu tempo, cada um com seu trabalho, só que eu tenho muito orgulho em dizer que sou madrinha por amor ao povo indígena, eu gosto de estar com vocês, gosto de ir até a aldeia gosto de ir onde nunca ninguém vai. Eu estou muito feliz aqui entregando este trator hoje, porque sei que vai fazer muita diferença na vida de vocês”, declarou.

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Já as autoridades destacaram, no ato de entrega dos implementos agrícolas, a atuação da primeira-dama do Estado em defesa e apoio aos povos indígenas.
O presidente da Companhia de Mineração de Mato Grosso (Metamat), Juliano Jorge, ressaltou a relevância do Programa SER Família como um todo e sua representatividade em âmbito nacional.

“Primeira-dama Virginia Mendes, a senhora está de parabéns pelo seu trabalho. Talvez, o programa social mais forte do Brasil seja o SER Família, que veio para ficar. Os próximos governos vão continuar e a senhora será lembrada por toda vida. A Metamat executa um trabalho social incentivado pela senhora, com o abastecimento de água por meio da perfuração de poços, não apenas aos indígenas, mas a todos os agricultores”, pontuou Juliano Jorge.

Para a secretária de Comunicação do Estado, Laice Souza, a atuação da primeira-dama Virginia tem sido um exemplo. “A senhora se coloca no lugar do outro, nesse caso, dos indígenas. Tenho muito orgulho em fazer parte desta gestão que tem uma primeira-dama como uma líder, que olha para quem está mais distante do rincão de MT, que são os povos indígenas. A senhora é considerada a madrinha dos povos indígenas, pelo trabalho, pela dedicação, e é um exemplo para todos os mato-grossenses. É o coração do Governo Mauro Mendes. Sem a senhora isso aqui não estaria acontecendo”, afirmou.

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A senadora Margareth Buzetti, que acompanha de perto as ações da primeira-dama Virginia Mendes, prestigiou o evento e pontuou a felicidade em ver a sua atuação. “Eu fico feliz de ver minha amiga cuidando das famílias indígenas, porque ela cuida de coração e isso é o que mais importa, cuidar das pessoas”.

“O povo Suruí é um exemplo de desenvolvimento, porque nós reconhecemos a necessidade de incentivar a produção. O café que eles produzem tem pontuação acima de 84, e esse trator vai ajudar a aumentar a produtividade. Realmente, essa entrega fará diferença na produtividade”, observou o secretário adjunto da Seaf, Clóvis Cardoso.

Também participaram do evento o secretário de Estado de Agricultura Familiar, Luluca Ribeiro; o superintendente de Assuntos Indígenas, Agnaldo Santos; os caciques da aldeia Lakapy, Nilson Mopirapalakã Suruí (Rondolândia), e da Aldeia Meruri (General Carneiro), Osmar Aroenoguaijwy, da etnia Bororo; o presidente do CONDISI, da etnia Umutina, Vanildo Ariabô, e o líder indígena da etnia Arara de Aripuanã, Anjelton.

Fonte: Governo MT – MT

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Pedidos de recuperação judicial no agronegócio disparam: especialista aponta situação insustentável

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Assim como previam alguns especialistas, o número de pedidos de recuperação judicial no agronegócio disparou em 2025. Segundo dados divulgados pelo Serasa Experian foram 389 solicitações de RJ no primeiro trimestre do ano, aumentos de 21,5% em comparação com o trimestre anterior e de 44,6% no comparativo anual. Os produtores rurais que atuam como pessoa física registraram o maior número de pedidos, com 195, ante 140 no trimestre anterior e 106 registrados um ano antes. Mato Grosso foi líder no ranking de produtores pessoa física que entraram com pedido no primeiro trimestre, totalizando 50 solicitações, seguido de Goiás com 38 e Minas Gerais com 31.

De acordo com o advogado especialista em recuperação judicial no agronegócio, Euclides Ribeiro, a situação está insustentável e sufoca o produtor rural. “Ao que parece, conseguimos quebrar o nosso agronegócio devido à falta de investimento e à falta de uma política que permita a continuidade e o pagamento das contas. Estamos diante de um problema muito grande, com juros de 15% ao ano na Selic, quem consegue produzir e pagar todas essas contas? Chegou a hora de todos nós nos unirmos para dizer ‘chega’, porque ninguém aguenta mais”, ponderou.

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Ribeiro ressaltou ainda que o aumento das tarifas imposto pelo presidente dos Estados Unidos trará consequências ao setor produtivo. “Os produtores de laranja e café, que são responsáveis por 60% das exportações do Brasil para os Estados Unidos, terão mais problemas. O impacto mental e psicológico já afeta o produtor, que pode ter que pagar mais essa conta. Essa pode ser a gota d’água que fará o copo transbordar”, pontuou.

Segundo Euclides, o aumento no número de pedidos de recuperação judicial também pode estar ligado ao reconhecimento de que a reestruturação do negócio é uma ferramenta legal e eficiente. “Essas pessoas estão finalmente tendo acesso à informação de que a reestruturação via recuperação judicial é um caminho para salvar o agro. Nossa dívida no agro não é só dessas 389 recuperações do primeiro trimestre de 2025; a dívida do setor já passa de um trilhão de reais”.

O advogado concluiu que uma solução a curto prazo para o problema seria disseminar a informação de que a recuperação judicial é um instrumento e uma ferramenta de renegociação de dívidas benéfico para o credor e o devedor. A médio prazo, seria necessário baixar a taxa de juros.

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“De imediato, é entender que a recuperação judicial é um instrumento de continuidade de produção, tanto para o setor financiador quanto para o produtivo. A médio prazo, vamos baixar os juros, porque se alguém está oferecendo pagar 15% de juros para não fazer nada, por que alguém vai colocar 15% no agricultor? Com essa taxa, não há agronegócio que funcione, nem aqui, nem nos Estados Unidos, nem na Europa, em nenhum lugar do mundo. Não há possibilidade de se produzir uma commodity como qualquer uma dessas commodities que nós produzimos, pagando 20% de juros ao ano”, finalizou.

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