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Atletas do Projeto Olimpus MT representam o Brasil no Pan-Americano de Cross Country

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Os atletas Jânio Marcos Varjão e João Pedro Alves, do município de Barra do Garças (512 km de Cuiabá), vão representar o Brasil no Campeonato Pan-Americano de Cross Country, na cidade de San Juan Opico, em El Salvador, no dia 24 de fevereiro. Ambos são beneficiados pelo Projeto Olimpus MT, da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), que viabiliza bolsas a atletas e treinadores para incentivar o alto rendimento e o desenvolvimento do esporte em Mato Grosso.

A competição é a classificatória para o mundial de Cross Country, que será realizado no dia 30 de março, na cidade de Belgrado, na Sérvia.

Disputando os 10 km na categoria adulto, Jânio destacou a importância de participar da competição.

“Estou vindo de uma preparação intensa e essa será a nossa primeira prova pensando em 2024, um ano cheio de competições no calendário. Estou bastante animado em representar o Brasil e meu Estado, Mato Grosso, e, é claro, focado na vaga para o mundial na Bélgica”, afirmou.

Em sua quarta competição internacional, João Pedro vai correr os 8 km pela categoria sub-20.

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“Representar o Brasil no campeonato é uma grande responsabilidade e eu estou preparado para levar o meu país, meu Estado e minha cidade ao pódio. Quero agradecer ao meu treinador por me ajudar a chegar tão longe e ao Governo de Mato Grosso, que tem não só me incentivado, mas a todos os atletas que buscam levar o nome do Estado para o mundo”, destacou.

Para o secretário de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso, Jefferson Carvalho Neves, os atletas estão preparados e possuem boas expectativas.

“Os dois têm potencial para vencer as provas e conquistar vaga no mundial. Acreditamos muito no trabalho do professor Sivirino e no desempenho dos meninos. Estamos trabalhando para que o OlimpusMT permita que cada vez mais atletas, como eles, realizem seus sonhos”, declarou o secretário.

O técnico dos atletas, professor Sivirino, diz que é fundamental ter um Estado que apoia e acompanha o recorde pessoal de cada atleta e município.

“O auxílio da bolsa ajuda nas despesas de rotina, dando uma estabilidade maior aos atletas. Quero agradecer ao Governo do Estado, que através da Secel, tem esse olhar diferenciado para o nosso esporte”, ressaltou.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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