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Justiça encerra recuperação judicial do Grupo Ariel Veículos de Várzea Grande

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A juíza da 4ª Vara Cível de Várzea Grande, Silvia Renata Anffe Souza, decretou, em decisão desta terça-feira (27), o encerramento da recuperação judicial das empresas Ariel Automóveis Várzea Grande Ltda e Ekak Administrações de Participações Ltda, que teve processo iniciado em janeiro de 2015. Na época, o grupo declarou dívidas de R$ 28 milhões.

A magistrada acatou indicação do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT). O órgão apresentou parecer opinando pelo encerramento do processo com base no relatório da administradora judicial da recuperação judicial do grupo, que comprovou que a maioria dos créditos se encontrava em regular adimplência com os credores.

“No caso em análise, verifica-se que a Administradora Judicial apresentou manifestação sobre a possibilidade de encerramento da recuperação judicial, diante do cumprimento das obrigações assumidas no plano durante o período de supervisão judicial. O encerramento do processo não acarreta prejuízos à recuperanda, tampouco aos credores, que permanecem com o direito reconhecido ao crédito”, diz trecho da decisão.

O advogado da ERS Advocacia, Allison Giuliano Franco e Sousa, que foi responsável pela defesa da empresa no processo que durou mais de nove anos, destacou que a ferramenta da recuperação judicial é fundamental para auxiliar negócios que enfrentam cenários de crises.

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“A recuperação judicial sempre será um mecanismo de reestruturação financeira que, quando bem-feita, possibilita a retomada da saúde financeira do negócio. A exemplo das empresas Trescinco e Ariel, que passaram pelo processo com maestria, e que possibilitou o crescimento necessário para continuar sendo referência na revenda de veículos. Com o processo, foi possível com as obrigações perante fornecedores, colaboradores e instituições financeiras, mantendo a regularidade, inclusive fiscal do grupo”, explicou.

Recuperação judicial

A Justiça deferiu o pedido de recuperação judicial do grupo em janeiro de 2015, com dívidas declaradas de R$ 28 milhões. Em dezembro do mesmo ano o grupo teve seu plano de recuperação homologado.

Allison Sousa, sócio da ERS Advocacia

Allison Sousa, sócio da ERS Advocacia

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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