Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLÍTICA MT

PERCENT: 64% acreditam que família Campos “manda verdadeiramente na cidade”; 9% das pessoas veem Kalil como o prefeito de VG

Publicados

POLÍTICA MT

A primeira pesquisa do Instituto Percent na cidade de Várzea Grande, em 2024, divulgada com absoluta exclusividade pelo portal O Documento e TV Cuiabá, revelou um cenário político desolador no segundo maior colégio eleitoral de Mato Grosso. Pelos números consolidados, quase 64% da população da “Cidade Industrial” acredita que o comando do município está nas mãos da família Campos.

Composta por políticos tradicionais, atualmente se destacam em mandato o senador Jayme Campos e seu irmão, o deputado estadual Júlio Campos, a família exerce o poder de mando no Paço Couto Magalhães há mais de meio século.

Ambos, Jayme e Júlio, já governaram o estado, passaram pela prefeitura de VG, e fizeram carreira em Brasília. A esposa de Jayme, Lucimar Campos, também comandou o Executivo municipal na cidade, além do pai deles, Júlio Domingos de Campos, seu Fiote, bem como diversos primos e aliados.

Outros 26,5% dos entrevistados responderam que “o povo” é quem realmente manda na cidade e, em último lugar, apenas 9,7% afirmaram que a gestão municipal está nas mãos do prefeito Kalil Baracat (MDB).

Leia Também:  Secretario de infraestrutura Marcelo Padeiro destaca investimentos e afirma que é prioridade concluir obras

A pesquisa ouviu 600 pessoas nos bairros e zona rural de Várzea Grande, entre os dias 19 e 21 de fevereiro. O intervalo de confiança é de 95%, com margem de erro de 3,99%. E está sob registro no Tribunal Regional Eleitoral sob o número 02290/2024 MT.

“Nos últimos quatro anos, o prefeito não conseguiu criar sua identidade visual. A falta de comunicação ostensiva o deixou acéfalo, anêmico, sem vida própria. Para se ter ideia deste vínculo fortíssimo entre Kalil e o senador Jayme, mais de 63% dos várzea-grandenses responderam que a família Campos manda na cidade, e ainda dá ordens direta à gestão municipal. Por conta deste cordão umbilical, Baracat, mesmo sem oposição consistente, tem teto eleitoral muito baixo, na casa dos 30%. O eleitor de Várzea Grande entende que se ele votar no Kalil, vai estar votando no Jayme, na Lucimar e no Júlio Campos. Por conta desta dependência afetiva aos Campos, o Kalil se limita a um governante mediano”, avaliou Ronye Steffan, diretor da Percent.

Leia Também:  Silval e Romoaldo viram réus por suposta propina de R$ 1,7 milhão

“Confesso que fiquei impressionado como o eleitor venera e teme o poder de mando da família Campos, em Várzea Grande. É uma coisa descomunal! Quase 64% da população local acredita que Jayme, Júlio e Lucimar governam verdadeiramente o Executivo. Apenas 9,7% enxergam Kalil como o prefeito de fato e de direito. Nem mesmo o povo, que paga impostos e sustenta o sistema, é visto em VG como um ser mandante, uma persona acima de todas as personas. Pouco mais de 26% dos entrevistados responderam que a sociedade influencia as decisões do município”, destacou Ronye.

A mesma pesquisa também avaliou que 36,5% dos eleitores acreditam que Kalil é “mandado pelos Campos”. 19,5% acha que o prefeito é comunicativo; 12,3% acredita que ele está longe do povo e, na última colocação, 11,7% afirma acreditar que ele exerce o mandato de maneira independente e corajosa.

 

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo esclarece fala de Mauro Mendes sobre câmeras em fardas de policiais

Publicados

em

A Secretaria de Estado de Comunicação esclareceu a fala do governador Mauro Mendes durante entrevista à rádio CBN, onde ele discutiu a proposta de colocar câmeras nas fardas de policiais. De acordo com o governo, o governador não fez ataques à magistratura estadual ou a qualquer outra categoria, como foi interpretado erroneamente em algumas versões de sua declaração.

Em relação à fala do governador Mauro Mendes na entrevista à rádio CBN sobre câmera nas fardas de policiais, a Secretaria de Estado de Comunicação esclarece que:

O governador Mauro Mendes não atacou a magistratura estadual ou qualquer outra categoria, fato que fica evidente em sua declaração.

Ele falou de forma genérica que casos de erros cometidos por profissionais da segurança podem ocorrer, mas tambem em diversas profissões e na classe política – a qual o próprio governador pertence.

Infelizmente, a frase foi interpretada de forma equivocada, pois circulou uma versão com corte. Segue a íntegra da fala do governador e o vídeo em anexo.

“Quando a gente discute esse negócio das câmeras aí, das fardas, botar câmeras nas fardas policiais. Se nós vamos botar câmeras porque um ou dois policiais, ou um por cento, dois por cento, comete alguma coisa errada, vamos colocar a câmera em todo mundo, para vigiar todo mundo, então tá bom. Vamos colocar a câmera em todos os políticos, em todos os governadores, em todos os prefeitos, em todos os deputados estaduais. Ei, mas tem juiz que também vende sentença, foi flagrado vendendo sentença, desembargador vendendo sentença. Então vamos botar câmera em todos os juízes, em todos os desembargadores. Ei, tem gente do Ministério Público também, então vamos colocar câmera em todo mundo do Ministério Público. Então, existem umas discussões às vezes, que elas são muito atravessadas, né?”

COMENTE ABAIXO:
Leia Também:  Silval e Romoaldo viram réus por suposta propina de R$ 1,7 milhão
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA