MATO GROSSO
Botelho celebra aniversário ressaltando dedicação às causas em defesa da mulher
MATO GROSSO
No dia 8 de março, ao celebrar seu 65º aniversário, o deputado Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), destaca sua dedicação ao Dia Internacional da Mulher, evidenciando suas numerosas iniciativas em defesa das mulheres. Seu trabalho inclui leis e projetos voltados para a melhoria da qualidade de vida feminina.
A mais recente delas é a Lei 12.394/2024 que dispõe sobre diretrizes dos direitos das mulheres trabalhadoras do setor primário. Ou seja, assegura a valorização das atividades rurais, extrativistas e agroflorestais exercidas por mulheres. Botelho é oriundo da agricultura familiar e conhece as dificuldades do setor.
É autor da Lei 10.902/2019 que dispõe sobre a instituição do Programa Feira da Mulher do Campo, que garante emprego e renda para as trabalhadoras da Agricultura Familiar.
Outra iniciativa de Botelho é a Lei 10.676/2018 que obriga os hospitais e maternidades a oferecerem sala especial para parto natural ou humanizado. É dele também a Lei 10.970/2019 que institui a implantação de cursos à mulher gestante sobre cuidados e atendimentos emergenciais às crianças de zero a seis anos da rede pública hospitalar.
Bem como instituiu a Lei 12.037/2023 que dispõe sobre a veiculação de propagandas de conscientização da sociedade civil mato-grossense sobre pacientes portadores de fibromialgia e demais doenças crônicas correlatas.
Força-tarefa no combate à violência

As comemorações do Dia Internacional da Mulher, na ALMT, incluem também o seminário “Violência Doméstica na Perspectiva de Gênero e Políticas Públicas”, no Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros, com os ministros Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e Morgana de Almeida Richa, do Tribunal Superior do Trabalho (TST). O evento acontece, dia 8, das 8 às 18 horas.
O deputado Botelho também tem serviços prestados no combate à violência doméstica, além de audiências públicas para debater o assunto e sessões solenes para homenagear especialistas que atuam nesse combate, é autor de leis que ampliam os direitos da mulher.
À exemplo da Lei 10.580/2017 que institui a Política Estadual de Qualificação Técnica e Profissional às Mulheres Vítimas de Violência Doméstica e Familiar em Mato Grosso. Ação que dá condições de a vítima seguir em frente, cuidar dos filhos, dando um basta à rotina de violência.
“Como sempre digo, é um privilégio nascer no dia em que marca a luta das mulheres por seus direitos. Direitos esses que estamos em constante defesa aqui na Assembleia Legislativa. Meu melhor presente é consolidar ações que garantam qualidade de vida à elas; com o fortalecimento delas no mercado de trabalho, a percepção de salários justos, assistência à saúde e educação”, afirma Botelho.
De acordo com o parlamentar, é importante à soma de esforços dos Poderes em defesa da mulher, que enfrenta grandes desafios no dia-a-dia para driblar a intensa jornada de trabalho e, em sua maioria, nos cuidados com família, com os filhos, e merecem políticas públicas que atendam às suas necessidades. “Por isso, trabalhamos pela construção de mais creches; cursos de qualificação; linhas de crédito; atendimento médico especializado. Já instituímos o Programa Feira da Mulher do Campo; a exigência de sala para parto natural ou humanizado nos hospitais; cursos para vítimas de violência doméstica. Então, além de meu aniversário, é um dia para lembrarmos a luta árdua para tantos avanços e também reafirmar o compromisso de seguirmos firmes para que novos benefícios sejam consolidados”, garante Botelho.
Novas leis de Botelho estão em tramitação

O trabalho em defesa da classe feminina não para! O deputado Botelho é autor de alguns projetos de lei em tramitação na ALMT e de indicações ao governo. Se aprovados, irão fortalecer ainda mais o empoderamento feminino.
Uma indicação aponta ao governo do estado a necessidade de um hospital materno infantil público para atendimento especializado à mulher e criança.
É dele também o Projeto de lei 574/2023, aprovado em 1ª votação, que dispõe sobre a capacitação dos funcionários de bares, restaurantes, boates, clubes noturnos, casas de espetáculos e congêneres, de modo a habilitá-los a identificar e combater o assédio sexual e a cultura do estupro.
Projeto de lei 1759/2023 que implementa o protocolo de segurança de prevenção, detecção e encaminhamento de crimes contra a mulher no Estado de Mato Grosso. Essa proposta aguarda o parecer da Comissão de Segurança Pública e Comunitária.
Projeto de lei 2243/2023 que assegura às mulheres com mama densa o direito de fazer o exame de ressonância nuclear magnética associada à mamografia nas unidades públicas de saúde ou conveniadas integrantes do Sistema Único de Saúde – SUS. A Comissão de Constituição, Justiça e Redação – CCJR dará o parecer.
Projeto de lei 2314/2023 que institui o programa estadual de acompanhamento do pré-natal e pós-parto para gestante com deficiência auditiva, surda e surdocega [comprometimento simultâneo da visão e da audição] em Mato Grosso. Projeto está na Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social.







MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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