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Inadimplência sobe 3% e atinge 1,2 milhão de pessoas em MT, aponta Núcleo de Inteligência da CDL Cuiabá

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Levantamento do Núcleo de Inteligência de Mercado da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá) indica que a inadimplência em Mato Grosso teve avanço de 3,08% em fevereiro de 2024. Ao todo, são 35.960 pessoas a mais que fecharam o mês com contas atrasadas em relação a janeiro. No comparativo com o mesmo período do ano anterior, a alta foi de 5,12%.

Em todo o estado, são 1.203 milhão de consumidores nesta situação.

O aumento do índice em nível estadual contribuiu para o leve aumento da inadimplência na região Centro-Oeste (+0,15%). Por outro lado, o contingente com despesas acumuladas no restante do país retraiu 0,49% na passagem de janeiro para fevereiro. De acordo com estimativa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), são 66.640 milhões de inadimplentes no país – o que corresponde a 40% da população adulta.

Mesmo com o índice elevado, o superintendente da CDL Cuiabá, Fábio Granja, destaca que o volume de dívidas vencidas com bancos, estabelecimentos comerciais e comunicação recuou em relação ao mês anterior. As exceções foram os serviços essenciais, como fornecimento de água e energia elétrica, que aumentaram no período.

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“É um cenário que revela a dificuldade para parte da população, especialmente das classes mais humildes, em honrar com seus compromissos. Isso se deve ao fato de muitas famílias atuarem profissionalmente no mercado informal, no qual se abre mão da estabilidade e de um plano de carreira que a carteira assinada oferece, bem como à falta de educação financeira. É muito importante manter uma renda fixa e um planejamento pessoal das finanças adequado para mudar o panorama”.

Perfil dos devedores e valor das despesas

Em relação ao perfil dos inadimplentes em Mato Grosso, pouco mais de 26% dos devedores têm entre 30 e 39 anos de idade. Em seguida, vem o público etário na faixa entre 40 e 49 anos, com 21,8%, e os consumidores entre 50 e 64 anos, responsáveis por 19,5% das dívidas em atraso. Quanto ao gênero, 53,51% são homens e 46,49% são mulheres.

Em fevereiro de 2024, cada consumidor negativado do estado devia, em média, R$ 4.534,15 na soma de todas as dívidas. Os dados ainda mostram que 31,29% dos consumidores do estado tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 45,32% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000. O valor total para pagar as dívidas de toda a população inadimplente do estado é de, aproximadamente, R$ 5.456 bilhões.

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Oportunidade

Os consumidores com as contas no vermelho ainda têm até o próximo dia 31 para regularizar a situação por meio do programa Desenrola Brasil. A iniciativa, agora em parceria com a Serasa, vai possibilitar a renegociação de débitos pendentes para aqueles que estão negativados entre 2019 e 2022. O valor das dívidas precisa ser inferior a R$ 20 mil.

Sobre a CDL Cuiabá – Com 50 anos de história, a instituição conta com 9 mil empresas associadas e visa unir forças para transformar Cuiabá no melhor lugar para empreender e morar. A entidade também produz soluções e serviços economia operacional em contas de energia e telefone, segurança em transações on-line com a certificação digital, concessão de crédito com segurança e recuperação de dívidas com o SPC Brasil.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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