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Juca admite disputa, mas nega que defenderá “legado” de Emanuel

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O deputado estadual Juca do Guaraná admitiu a possibilidade de ser candidato a prefeito de Cuiabá pelo MDB, mas afirmou que não defenderá o legado do prefeito Emanuel Pinheiro.

Aliado do prefeito desde o período que foi vereador, Juca afirmou que Emanuel está com a “imagem desgastada” após inúmeras operações policiais em sua gestão.

“O MDB elegeu o prefeito em 2016, reelegeu em 2020 e sou a favor de continuarmos, seja eu ou qualquer outro o candidato. Que tenhamos esse protagonismo pelo partido” disse ao MidiaNews.

“Não vou defender o legado do Emanuel, vou defender o que for bom para Cuiabá. Todos as coisas boas para a Capital têm que dar continuidade”, acrescentou.

Em oito anos de mandato, a gestão de Emanuel foi alvo de 19 investigações, 15 delas na Saúde. Ele foi afastado temporariamente do cargo por duas vezes em consequência das operações, mas retornou.

“Qualquer prefeito que sofra operações terá desgaste. Então, com certeza, tem desgaste sim [na imagem de Emanuel]. Porém, tenho dito que o MDB é maior que tudo”, disse Juca.

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“É um partido que tem no seu DNA a luta pela democracia no Brasil, o partido que foi protagonista da Constituição de 88. Então, nenhum político é maior que o MDB”, afirmou.

Racha no partido

Juca minimizou, por fim, a divisão interna que existe hoje entre o MDB Estadual e Municipal. Disse acreditar que o partido vai se unir por uma candidatura própria.

“Não só pode como deve haver união, porque hoje temos fidelidade partidária. Sendo um nome de consenso, não só o meu, mas qualquer outro nome, temos que ficar unidos”, completou.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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