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Ciopaer passa a operar com fones que oferecem autonomia de comunicação de até 300 metros de distância

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O Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) já está operando com os 15 fones sem fio e quatro bases fixas, recebidos na última semana. O objetivo é melhorar a eficiência e a segurança do trabalho dos profissionais, garantindo a sua comunicação fora da aeronave. Os fones garantem aos operadores e ao apoio terrestre a possibilidade de comunicação com autonomia de até 300 metros sem interferência ou barreira. 

Por serem sem fio, a comunicação das equipes deixa de ser restringida. Os equipamentos permitem maior liberdade de movimentação para os usuários, não atrapalhando no manuseio dos armamentos utilizados, acabando com a necessidade de gestos como forma de comunicação.

Além disso, eles também são mais resistentes e geram maior conforto para os operadores, pois possuem cancelamento ativo de ruído, de forma que o som produzido pela aeronave não impeça a comunicação. Esses novos equipamentos fazem parte do programa de modernização das forças de segurança do estado. 

O piloto comandante de helicóptero, tenente-coronel Rafael Dias, explica que a aquisição dos comunicadores sem fio é uma grande melhoria na questão operacional, já que os operadores das aeronaves não precisarão ficar dentro delas para manter a comunicação. 

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“Os fones vão contribuir muito com a segurança da operação, informando os obstáculos que o piloto possa vir a ter nesse deslocamento, fazendo a contenção do público que esteja próximo em locais críticos, então esse ganho será para a questão operacional e de segurança de voo”, destaca. 

Os equipamentos são um sistema de comunicação integrada entre o solo e as aeronaves, podendo ser utilizados até mesmo em situações em que haja a necessidade de operação com dois helicópteros ao mesmo tempo. 

Os fones foram adquiridos para os quatro helicópteros utilizados pelo Ciopaer, e cada base fixa é inserida em uma aeronave. Elas são responsáveis por transmitir a frequência para os fones, e cada uma pode receber a conexão de até oito fones de ouvido. 

Antes da aquisição, quando os profissionais desembarcavam, perdiam a comunicação entre a aeronave e o apoio, e com o novo sistema ela é mantida após o desembarque.

*Com supervisão de Alecy Alves 

Fonte: Governo MT – MT

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Audiência pública sobre obras inacabadas do BRT em Cuiabá é marcada pela ausência do governo estadual

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Na tarde desta sexta-feira (14), a Câmara Municipal de Cuiabá sediou uma audiência pública convocada pela Comissão de Obras, com o intuito de discutir os avanços e os desafios das obras do BRT na cidade. Presidida pelo vereador Alex Rodrigues, a audiência contou com a presença dos vereadores Dídimo Vovô, Ildes Taques, Demilson Nogueira, Dilemário Alencar, Jefferson Siqueira, Eduardo Magalhães, Paula Calil e Daniel Monteiro.

O evento também reuniu representantes de diversas entidades e órgãos importantes, como Paulo Cesar (Diretor de Trânsito da SEMOB), Kamila Auxiliadora (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), Juliano Brustolin (Vice-presidente da Comissão de Acompanhamento Legislativo), Junior Macagnam (Presidente da CDL), Sebastião Belém (Secretaria de Obras Públicas), José Ademir dos Santos Junior (Empresa J. Prime), Pedro Aquino (Presidente da ASSUT – MT e da Associação dos Usuários do Transporte Público de Cuiabá), Álvaro Bezerra (Diretor da ACEC), Nicolau Cesar (Diretor da SEMOB) e Mauro (Pastoral do Imigrante).

Apesar da ampla participação de autoridades e especialistas, a audiência foi marcada por uma ausência significativa: o governo do estado, responsável pelas obras, não enviou nenhum representante. A ausência foi bastante impactante, considerando que foram 45 dias de organização para a devida audiência. A falta de explicações sobre o andamento da obra e os atrasos no cronograma gerou revolta entre os presentes.

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O presidente da Comissão de Obras, Alex Rodrigues, não escondeu a frustração com a ausência do governo estadual. “A política seria da resultado, a politicagem não. Gostaríamos de saber pelos responsáveis o prazo, o cronograma e o projeto, mas isso não vai diminuir o trabalho da Câmara Municipal de Cuiabá. Vamos continuar nosso trabalho e convidá-los para a próxima reunião da comissão de obras”, afirmou Alex Rodrigues, ressaltando que a população está cobrando respostas sobre o andamento da obra. “Quem nos elegeu está cobrando, que é o povo. O povo não está aqui na audiência porque está trabalhando, tem hora para chegar e sair. E o BRT era para ser um auxílio no dia a dia das pessoas”, completou.

Os impactos das obras inacabadas

Os atrasos nas obras do BRT têm gerado sérios impactos no trânsito de Cuiabá, com reflexos visíveis em várias regiões da cidade. A situação é especialmente crítica em avenidas como a do CPA e Fernando Corrêa, onde as obras têm causado congestionamentos e dificultado o deslocamento da população. A Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), um dos principais pontos críticos da obra, ainda não conta com uma solução definitiva para os alagamentos que comprometem a operação dos ônibus elétricos planejados para o sistema.

Além disso, os atrasos têm origem em um impasse entre o governo do estado e o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, liderado pela Nova Engevix Engenharia e Projetos S/A. O consórcio, contratado em 2022 por R$468 milhões, afirma que o anteprojeto da obra não previu soluções essenciais, como a macrodrenagem da Prainha, o que tem dificultado a execução do cronograma e gerado mais atrasos.

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Propostas de soluções e próximos passos

Durante a audiência, os vereadores presentes reafirmaram seu compromisso em buscar soluções para destravar a obra e atender às necessidades da população cuiabana. Como próximo passo, os membros da Comissão de Obras Públicas realizarão uma visita técnica aos canteiros de obra para avaliar de perto os avanços e os desafios enfrentados pelo projeto.

“Nosso compromisso é com os cuiabanos. Essa obra precisa andar e atender às necessidades da população”, enfatizou Alex Rodrigues. A visita técnica servirá para que os vereadores possam verificar, pessoalmente, o andamento da obra e buscar alternativas para acelerar sua execução.

A audiência pública foi uma tentativa de dar transparência ao processo e de envolver a população nas discussões sobre o futuro do BRT. A participação dos cidadãos é essencial para que suas demandas sejam ouvidas e consideradas nas decisões que impactam o desenvolvimento da cidade. A Câmara Municipal de Cuiabá continuará a realizar reuniões e audiências sobre o tema, buscando uma solução definitiva para as obras inacabadas que afetam o cotidiano dos cuiabanos.

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