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Ciopaer passa a operar com fones que oferecem autonomia de comunicação de até 300 metros de distância

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O Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) já está operando com os 15 fones sem fio e quatro bases fixas, recebidos na última semana. O objetivo é melhorar a eficiência e a segurança do trabalho dos profissionais, garantindo a sua comunicação fora da aeronave. Os fones garantem aos operadores e ao apoio terrestre a possibilidade de comunicação com autonomia de até 300 metros sem interferência ou barreira. 

Por serem sem fio, a comunicação das equipes deixa de ser restringida. Os equipamentos permitem maior liberdade de movimentação para os usuários, não atrapalhando no manuseio dos armamentos utilizados, acabando com a necessidade de gestos como forma de comunicação.

Além disso, eles também são mais resistentes e geram maior conforto para os operadores, pois possuem cancelamento ativo de ruído, de forma que o som produzido pela aeronave não impeça a comunicação. Esses novos equipamentos fazem parte do programa de modernização das forças de segurança do estado. 

O piloto comandante de helicóptero, tenente-coronel Rafael Dias, explica que a aquisição dos comunicadores sem fio é uma grande melhoria na questão operacional, já que os operadores das aeronaves não precisarão ficar dentro delas para manter a comunicação. 

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“Os fones vão contribuir muito com a segurança da operação, informando os obstáculos que o piloto possa vir a ter nesse deslocamento, fazendo a contenção do público que esteja próximo em locais críticos, então esse ganho será para a questão operacional e de segurança de voo”, destaca. 

Os equipamentos são um sistema de comunicação integrada entre o solo e as aeronaves, podendo ser utilizados até mesmo em situações em que haja a necessidade de operação com dois helicópteros ao mesmo tempo. 

Os fones foram adquiridos para os quatro helicópteros utilizados pelo Ciopaer, e cada base fixa é inserida em uma aeronave. Elas são responsáveis por transmitir a frequência para os fones, e cada uma pode receber a conexão de até oito fones de ouvido. 

Antes da aquisição, quando os profissionais desembarcavam, perdiam a comunicação entre a aeronave e o apoio, e com o novo sistema ela é mantida após o desembarque.

*Com supervisão de Alecy Alves 

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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