MATO GROSSO
Chefe da Casa Civil destaca programas do Governo de MT em apoio a mulheres vítimas de violência doméstica
MATO GROSSO
O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, destacou nesta quarta-feira (20.03), durante o 1º Encontro de Segurança Pública do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) os programas do Governo de Mato Grosso para apoiar mulheres vítimas de violência doméstica.
“O Governo de MT tem o programa SER Família Mulher que apoia essas mulheres, inclusive ofertando a elas o valor para pagarem o aluguel, água e energia elétrica, e para que possam ter dependência financeira e que tenham condições de, junto com seus filhos, ficarem longe do seu agressor”, ressaltou.
O SER Família Mulher, idealizado pela primeira-dama Virginia Mendes, é gerido pela Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Setasc). O programa se tornou referência nacional e subsidiou a criação de um projeto de lei do Governo Federal.
Implantado em 2023, ele prevê o pagamento de auxílio moradia a mulheres vítimas de violência. Até o momento, 220 mulheres foram atendidas pelo Estado.
Fábio Garcia também lembrou que, com o apoio da primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, a Polícia Civil lançou a Casa de Euridice com assistência 24 horas às mulheres em todos os municípios do Estado, que obtém orientação jurídica com advogados credenciados. “As delegacias receberam treinamento para fazer um atendimento multidisciplinar, com apoio psicológico, assistência social e cursos de qualificação”.
O projeto Casa de Euridice é uma das estratégias implantadas pela PJC, por meio da Coordenadoria de Enfrentamento a Violência Doméstica e Vulneráveis, para inovar o amparo e atendimentos às vítimas de violência, recentemente criada por meio da articulação da primeira-dama do Estado. O nome é uma homenagem à dona Euridice Gomes da Silva, mãe da primeira-dama.
O combate à violência doméstica é uma das principais bandeiras do Governo de Mato Grosso. Desde o início da gestão, o Estado implementou diversos programas e ações a fim de fortalecer as políticas públicas em defesa da mulher e garantir o acolhimento e suporte às vítimas de violência.
O aplicativo SOS Mulher MT e o botão do pânico, criados pela Polícia Judiciária Civil, também fortalecem as políticas públicas em defesa da mulher e de combate à violência doméstica, assim como a Patrulha Maria da Penha, da Polícia Militar, que foi fortalecida durante a gestão.
Outros programas e ações do Governo de Mato Grosso para o enfrentamento à violência contra mulher são: Implantação da Sala Lilás na Politec; SOS Mulher MT e Botão do pânico; plantão 24 horas de atendimento a vítimas de violência doméstica e sexual; Núcleos de Atendimento à Mulher; Patrulha Maria da Penha; Delegacias Especializadas de Defesa da Mulher: Nesta gestão, as unidades especializadas de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Barra do Garças, Cáceres, Sinop e Tangará da Serra passaram por reforma, e o município de Primavera do Leste também ganhou uma unidade nesta gestão.
“O Governo de Mato Grosso está pronto e à disposição para que possamos debater, aprimorar e intensificar nossos investimentos em apoio a mulheres vítimas de violência doméstica no Estado. Juntos, sociedade organizada e os poderes, vamos enfrentar esse que é um dos mais graves problemas que sociedade brasileira”, finalizou o secretário.
O 1º Encontro de Segurança Pública do Tribunal de Contas do Estado – Diga não à violência doméstica, debateu o papel do controle externo na implementação de políticas públicas de combate a estes crimes.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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