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Participantes de sessão solene ressaltam importância do SUS e do acesso integral à saúde

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POLITÍCA NACIONAL

Participantes de sessão solene em comemoração ao Dia Mundial da Saúde (7 de abril) destacaram a importância do acesso universal a serviços que garantam a saúde integral. A data comemorativa, criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1948, foi celebrada no Plenário da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (3).

O tema escolhido pela OMS para lembrar o dia em 2024 foi “minha saúde, meu direito”. A campanha defende que todas as pessoas tenham acesso a serviços de saúde, água potável, ar puro, alimentação saudável e a uma vida livre de discriminação.

“O tema tem como foco defender o direito universal de todos a serviços essenciais. A temática nos convoca a agir”, afirmou o deputado Fabio Rueda (União-AC), um dos autores do requerimento para realização da solenidade.

O representante do Ministério da Saúde Rodrigo Cariri exaltou a gratuidade e o alcance do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. “O dia 7 de abril foi instituído quando o mundo se reerguia da Segunda Guerra Mundial e rediscutia o que era o Estado”, lembrou.

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Ele apontou a pandemia Covid-19 como uma situação correlata que, embora não tenha destroçado os estados nacionais como a Segunda Guerra, colocou os sistemas nacionais de saúde à prova. “O Brasil mostrou ao mundo a importância do sistema único, universal e gratuito”, acrescentou.

A deputada Erika Kokay (PT-DF) defendeu o fortalecimento do SUS como “fundamental pra construção de um País onde tenhamos a saúde como qualidade de vida, como bem viver, como parte essencial das nossas próprias existências na busca da felicidade”.

Igualdade
O representante do Conselho Federal de Medicina Jeancarlo Fernandes Cavalcante reforçou o compromisso da categoria na luta contra a desigualdade. “Mesmo em face aos inúmeros desafios, os médicos brasileiros continuarão firmes na luta contra a desigualdade social e desassistência, apoiando sempre as boas políticas de saúde do Estado”, afirmou.

O professor-adjunto da Universidade de Brasília Gilberto Alfredo Pucca chamou atenção para o fato de que a saúde do homem reflete a saúde do planeta. “Quando falamos em saúde, estamos falando em vida. Se a humanidade não tiver juízo, nós vamos nos dar muito mal. Acabamos de sair de uma pandemia, estamos enfrentando a pior epidemia de dengue que se tem registro. Isso por conta da interferência do homem na natureza”, avaliou.

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Reportagem – Santiago Dellape
Edição – Rachel Librelon

Fonte: Câmara dos Deputados

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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