MATO GROSSO
Governo de MT investe mais de R$ 140 milhões para levar esporte e lazer à população de Cuiabá
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Com recursos que passam de R$ 140 milhões nos cinco últimos anos, o Governo de Mato Grosso executa uma série de políticas públicas para levar esporte e lazer à população de Cuiabá. Por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), a capital mato-grossense recebe diversos investimentos no setor esportivo, como as grandes competições de atletismo Troféu Brasil, em 2023, e o Campeonato Ibero-Americano, em 2024.
“O atletismo de Mato Grosso, em sua essência, se concretiza em Cuiabá. Graças ao amparo e incentivo do Governo de Mato Grosso, é na capital que se concentram as mais importantes competições da modalidade. E estamos também nos tornando o centro das atenções do atletismo brasileiro. Em maio, a pista de atletismo da UFMT receberá o Ibero-Americano e também um GP Brasil de Atletismo. E assim como no Troféu Brasil, temos certeza que a população aproveitará essa oportunidade de acompanhar a elite do esporte”, comenta o presidente da Federação de Atletismo de Mato Grosso (FAMT), Tomires Lopes.
Dentre os grandes eventos esportivos estão ainda a Liga das Nações de Vôlei, Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, Super Copa do Brasil, Copa América, campeonatos nacionais de lutas marciais, e o histórico jogo da seleção brasileira.
“A disposição do Governo do Estado em trazer grandes eventos esportivos para Cuiabá tem proporcionado lazer aos moradores e impactos socioeconômicos positivos ao município”, destaca o secretário da Secel, Jefferson Carvalho Neves.
Além de competições nacionais e internacionais, a cidade recebe frequentemente eventos de todos os portes e de variadas modalidades, valorizando os atletas locais e incentivando a prática esportiva. Com o apoio da Secel, a lista de competições que movimentam a capital mato-grossense é grandiosa, e inclui futebol amador, futsal, futevôlei, karatê, jiu jitsu, crossfit, judô, capoeira, beach tennis, boxe, skate, handebol, basquetebol, ciclismo, natação, corrida, vôlei de praia, ginásticas rítmica e artística, e muitas outras.
“Com o apoio do Governo do Estado e da Secel, realizamos a Taça das Favelas, que veio para ser um dos mais relevantes e democráticos campeonatos de futebol, revelando talentos, contando com equipes representando diversos bairros de Cuiabá”, cita o presidente da Cufa-MT, Anderson Zanovello.
Pelas ruas e avenidas de Cuiabá acontece o Bike Tour, um projeto patrocinado pela Secel, que alia esporte, lazer e turismo. Com concentração na Praça das Bandeiras, sempre as segundas-feiras, a atividade semanal de bicicleta reúne famílias e amigos em trajetos que levam a patrimônios históricos e pontos turísticos da cidade. Já outro projeto de pedal, o Oficina Bike, também contou com o apoio da Secretaria Estadual para oferecer aulas gratuitas a crianças e adultos que desejam aprender ou voltar a andar de bicicleta. A iniciativa ocorreu durante 20 finais de semanas, aos sábados e domingos, no entorno da Arena Pantanal, e atendeu de 70 a 100 pessoas por dia.
“São dois projetos muito bem recebidos pela população de Cuiabá. O Bike Tour completa 59 edições nesta segunda, sempre com um público de 150 a 200 pessoas, é um evento muito bom, de sucesso, realizado com a parceria do Governo de Mato Grosso que acredita e incentiva a prática de atividade física semanal. E com o Oficina Bike, conseguimos levar pais e filhos ao entorno da Arena Pantanal num projeto de qualidade de vida”, explica Sérgio Urel, coordenador dos dois projetos e membro da Federação Mato-grossense de Ciclismo.
Os recursos financeiros estaduais garantem ainda o suporte à carreira esportiva de 153 atletas e 24 técnicos em Cuiabá, por meio dos editais Bolsa Atleta e Bolsa Técnico do programa Olimpus. Estão entre os beneficiados na capital os treinadores Erozé Viliagra Galdino, do taekwondo e Elias Neves Ramos, do atletismo; e os atletas Erika Cheres Zoaga, do judô paralímpico, Igor Queiroz, do Wrestling, e Lukas Andrade, do jiu jitsu.
Outra inovadora iniciativa do Governo de Mato Grosso é o programa Pontos de Esporte e Lazer, que contempla diversas organizações da sociedade civil. Com valor de R$ 40 mil para cada instituição, são custeados projetos sociais na área esportiva em diferentes bairros, beneficiando principalmente comunidades mais vulneráveis.
No último edital, foram selecionadas 23 instituições cuiabanas, dentre as quais a Associação Centro América de Karatê Shotokan, que conta com 8 polos de atuação e atende cerca de 600 crianças e adolescentes na capital, e ainda a Associação Arco e Flecha Cuiabá, Associação de Karate Do Tradicional União da Força, Associação Sendero Capoeira e Associação dos Surdos de Cuiabá.
Cabe ainda destacar o papel dos investimentos na Arena Pantanal para a capital mato-grossense. Com uma estrutura moderna que passa constantemente por manutenções e melhorias, o espaço é palco de competições estaduais, nacionais e internacionais, que oportunizam importantes experiências esportivas e de lazer aos moradores de Cuiabá e de todo o Estado.
Para o presidente e fundador da primeira torcida organizada do Cuiabá E.C., José Carlos da Silva, o Carlão da Fúria, além de ajudar a aumentar a representação do futebol local, o estádio fortalece a movimentação econômica na cidade e traz muito orgulho para a população.
“A Arena Pantanal dá uma visibilidade muito grande para a cidade de Cuiabá e para nosso futebol, ajudando os clubes daqui, em especial o nosso Dourado. Graças à Arena temos grandes jogos na cidade, e até a movimentação da parte da economia aumenta, gerando renda para ambulantes do lado fora, pro pessoal que trabalhando ali no espaço interno, rede hoteleira, shoppings, tudo. Temos muito orgulho de levar nossa família para assistir os jogos, de ter esse espaço para torcer, participar e poder ajudar a manter o nosso Dourado na vitrine”, enaltece o presidente da torcida Fúria Cuiabá.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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