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“Brasileiro é um povo caloroso, que gosta de comemorar em comunidade”, diz musicista sobre crescente do mercado de eventos

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Celebrar momentos especiais como um casamento e a chegada dos quinze anos de idade, para muitos, significa solidificar um ritual de passagem de vida. E é com base nisso que a cada ano, empresas que compõem o segmento de mercado de eventos tem se especializado em fornecer produtos que, de fato, consigam traduzir para a realidade aquilo que seria um sonho de seu cliente.

Segundo a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), é previsto que o setor de eventos no país fature, somente neste ano, mais de R$ 75 bilhões, montante este que está relacionado diretamente aos segmentos de esporte, música e gastronomia. Entre as pessoas que injetam nesse setor da economia está o casal Vinícius e Letícia Moussa, que recentemente subiu ao altar.

Eles contam que não mediram esforços para conseguir comemorar com a família e amigos a oficialização da união com uma festa de casamento. “Gostamos de ter motivos para estar com quem amamos e por isso fizemos a festa. E acaba que isso foi algo pensado e planejado não somente por nós dois, mas que acabou envolvendo também todos que estão próximos”, afirma o casal.

Eduardo Carvalho, musicista que é fundador da Cia Sinfônica, empresa mato-grossense que atua na produção musical para eventos, conta que sente no dia a dia a vertente celebrativa das pessoas. “Somos um povo que gosta de comemorar em comunidade. Atuo há mais de 32 anos no mercado e o que consigo ver é sempre isso em cada cliente, essa semelhança que todos têm na vontade de ritualizar a chegada de um novo momento de vida”.

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Por isso, de acordo com Eduardo Carvalho, esse setor da economia é bastante movimentado e tem se tornado um dos principais do país. Para se ter ideia, de acordo com a Global Wedding Report 2023, o Brasil aparece em 10º colocado no ranking de países que mais gastam, por exemplo, com cerimônias de casamento. “Faz parte da tradição do nosso povo, essa vertente celebrativa vem da nossa ancestralidade”, pondera Eduardo.

E um dos principais itens investidos por quem quer comemorar é justamente a música. “Ela tem esse poder de nos fazer vivenciar novamente, por meio das notas musicais e das letras entoadas, momentos importantes que vivemos. Então, em um casamento, por exemplo, o nosso cliente procura traduzir o que viveu, o que o fez chegar até aquele momento, na música que será apresentada na igreja ou festa”, explica Eduardo Carvalho.

A Cia Sinfônica é uma das principais empresas do ramo do país e realiza produção musical para seus clientes em eventos realizados em todo o mundo. “Trabalhamos com sonhos e emoções, sejam elas em festas corporativas, casamentos e solenidades, em geral. A música desperta alegria e o envolvimento de todos ali presentes fazendo a magia acontecer”, pontua Carvalho.

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Cia Sinfônica

A empresa atua no mercado há mais de trinta e dois anos e se consolidou como referência em produção musical para eventos no país, representando Cuiabá e Mato Grosso. Nascida em 1992, a Cia conta com um corpo de 100 músicos e 30 técnicos, se apresentando em cerimônias não somente em Mato Grosso e no Brasil, mas também fora do país. Países como França, Japão, Itália, Argentina e Estados Unidos já receberam diversas apresentações da marca.

Para saber mais sobre a Cia Sinfônica de Cuiabá entre em contato pelos telefones: (65) 3664-2192, (65) 99981-8397 ou fique por dentro das novidades pelas redes sociais: @ciasinfonica.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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