MATO GROSSO
MT tem cinco produtores familiares premiados no 3º Mundial do Queijo pela qualidade dos produtos
MATO GROSSO
Uma equipe de técnicos da Seaf e da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) participou do evento, que incluiu palestras e visitas a propriedades produtoras de leite.
“Este evento não apenas reconheceu a qualidade dos produtos lácteos de Mato Grosso, mas também reforça a importância da agricultura familiar na cultura alimentar e economia regionais, que é no que o Governo do Estado vem trabalhando intensamente”, afirmou o secretário adjunto de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural, Clóvis Figueiredo, sobre a missão técnica a São Paulo, por meio de parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Evento reuniu produtores de queijo de todo o Brasil em SP – Foto: Assessoria/Seaf-MT
Raquel Catanni, de Nova Mutum, ganhou a medalha ‘Super Ouro’ com seu Queijo Maringá e ‘Ouro’ com o Nozinho Temperado. Foram premiados com medalha de ouro Larissa Berte Barbosa, de Nossa Senhora do Livramento, e Vandecléia Prochnow, do Distrito de Nossa Senhora da Guia, em Cuiabá, Edmar Alves Trindade, de Nobres, também de ‘Ouro’, e Jackson Pacheco, de Santo Antônio de Leverger, que levou ‘Bronze’ com seu Queijo Pantanal.
Larissa e o marido Silas após a premiação – Foto: Arquivo pessoal
Larissa destacou o interesse do Governo do Estado em fazer uma nova lei, que já foi aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador Mauro Mendes em janeiro de 2024, que estabelece critérios para a manipulação e beneficiamento de produtos de origem animal provenientes da agroindústria familiar.
“Sofremos bastante devido à legislação ser muito antiga e o Governo, nessa força-tarefa, formulou uma nova lei específica para o queijo artesanal, que reduz a burocracia, barateia e agiliza a legalização dos pequenos produtores. Com isso, vamos ter mais segurança jurídica para fabricarmos e comercializarmos nossos produtos”, afirmou a produtora sobre a lei que está em regulamentação.
Com o Queijo Maringá, Raquel Catanni, de Nova Mutum, ganhou a medalha ‘Super Ouro’ no evento – Foto: Arquivo pessoal
Além dessa lei citada pela produtora premiada, o Governo está regulamentando a lei que criou o Fundo de Apoio à Agricultura Familiar para apoiar os pequenos empreendimentos rurais.
Edmar Trindade produz requeijão e queijo de massa filada na propriedade da família, na Vila Roda D’Água, em Nobres (a 122 km de Cuiabá), com o apoio da mulher e dos dois filhos adolescentes. Ele comercializa a produção em uma loja na vila, que tem movimento considerável de pessoas por causa dos pontos turísticos.
“Começamos fazendo queijos com 15 litros de leite por dia e hoje estamos usando cerca de 70 litros. Vamos ter uma reunião com a Seaf para fazer a construção da queijaria e definir a planta, porque a nossa intenção é expandir cada dia mais”, afirmou.
A coordenadora de Competitividade do Sebrae-MT, Valéria Pires, enfatizou que a missão técnica proporcionou experiências enriquecedoras para os participantes.
“Ao todo, foram 38 pessoas de Mato Grosso, entre técnicos, empresários e produtores de leite do Estado para visitas técnicas agendadas e altamente qualificadas”, frisou.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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