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EUA impedem ONU de reconhecer Estado palestino como membro pleno

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Os Estados Unidos impediram nesta quinta-feira a Organização das Nações Unidas (ONU) de reconhecer o Estado Palestino ao vetar, no Conselho de Segurança, a adesão plena dos palestinos à entidade global.  

Os EUA dizem que um Estado Palestino independente deve ser estabelecido por meio de negociações diretas entre Israel e a Autoridade Palestina, e não por meio de uma ação da ONU. O país vetou um texto de resolução que recomendava à Assembleia Geral da ONU, que tem 193 membros, que “o Estado da Palestina tivesse o status de membro recebido pelas Nações Unidas”.

O Reino Unido e a Suíça se abstiveram, enquanto os outros 12 membros do conselho aprovaram a resolução. 

Os palestinos possuem, no momento, o status de Estado observador não membro, um reconhecimento de fato como Estado que foi concedido pela Assembleia Geral em 2012. Mas a aplicação para se tornar membro da ONU precisa ser aprovada pelo Conselho de Segurança e por pelo menos dois terços da Assembleia Geral. 

A tentativa palestina de conseguir o status de membro ocorre após seis meses de guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, com o Estado judaico expandindo seus assentamentos na Cisjordânia ocupada. 

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“A recente escalada faz ainda mais importante que se apoiem os esforços de boa-fé para buscar uma paz duradoura entre Israel e um Estado palestino totalmente independente, viável e soberano”, disse nesta quinta-feira o secretário-geral da ONU, António Guterres, ao Conselho de Segurança. 

“O fracasso de se avançar para uma solução de dois Estados só vai aumentar a volatilidade e o risco para centenas de milhões de pessoas na região, que continuarão vivendo sob uma constante ameaça de violência”, afirmou. 

O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, disse que os palestinos não atingiram os critérios para se tornar um Estado-membro da ONU, listados por ele como: ter população permanente, um território definido, governo e capacidade de estabelecer relações com outros Estados. 

“A quem o conselho está votando para ‘reconhecer’ e dar status total de membro? Ao Hamas na Faixa de Gaza? À Jihad Islâmica Palestina em Nablus? Quem?”, perguntou Erdan ao Conselho de Segurança nesta quinta-feira. 

Há tempos o Conselho de Segurança apoia a solução de dois Estados vivendo lado a lado dentro de fronteiras seguras e reconhecidas.

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Os palestinos querem um Estado na Cisjordânia, em Jerusalém Oriental e na Faixa de Gaza, todos territórios capturados por Israel em 1967. 

A Autoridade Palestina, presidida por Mahmoud Abbas, exerce um governo limitado sobre a Cisjordânia. O Hamas derrubou a Autoridade Palestina do poder na Faixa de Gaza em 2007. 

 Ziad Abu Amr, enviado especial de Abbas, perguntou aos EUA: “Como isso pode prejudicar a perspectiva de paz entre palestinos e israelenses? Como esse reconhecimento e esse status de membro prejudicam a paz e a segurança?”.

* É proibida reprodução deste conteúdo

Fonte: EBC Internacional

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Pior Incêndio de Los Angeles: Aviões, Bombeiros e Caminhões no Combate ao Fogo

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Los Angeles enfrenta o incêndio mais destrutivo de sua história, que já consumiu bairros inteiros e obrigou milhares de moradores a abandonar suas casas. Uma força-tarefa composta por aviões-tanque, caminhões e bombeiros foi mobilizada para combater o fogo e dar apoio às vítimas.

O incêndio teve início na terça-feira (7), em Pacific Palisades, e se espalhou rapidamente, atingindo quase 1.200 hectares. A região, conhecida por abrigar mansões de bilionários e celebridades, foi gravemente afetada.

Até quinta-feira, as chamas continuaram a se alastrar incontroláveis, com vários focos atingindo áreas turísticas e Hollywood. Pelo menos 1.900 imóveis, incluindo casas, empresas e escolas, foram destruídos. Aproximadamente 130 mil pessoas foram orientadas a evacuar, enquanto 400 mil residências ficaram sem energia elétrica. O saldo até o momento é de pelo menos cinco mortos.

A operação de combate ao incêndio conta com aviões, helicópteros e caminhões de bombeiros. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o envio de 10 helicópteros e dezenas de veículos para reforçar a operação. Além disso, o governo federal enviará cinco aviões-tanque para ajudar no combate às chamas.

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Crise no abastecimento de água
As autoridades locais pediram à população que economizasse água depois que alguns hidrantes secaram. Bombeiros enfrentam dificuldades para garantir o abastecimento na região de Pacific Palisades, o que foi destacado pela chefe do Departamento de Água e Eletricidade de Los Angeles, Janisse Quiñones. Ela explicou que a cidade dispõe de três grandes tanques de água, cada um com capacidade para um milhão de galões (aproximadamente 3,78 milhões de litros), mas a situação de abastecimento segue crítica. Imagens mostraram aviões bombeiros retirando água do mar para combater as chamas. Além disso, algumas áreas estão sendo orientadas a ferver a água potável devido à contaminação.

Ajuda aos desalojados
A Casa Branca está monitorando a situação e enviou recursos para auxiliar os desalojados. Voluntários têm se mobilizado para distribuir alimentos, roupas e cobertores em abrigos temporários, como o Centro de Convenções de Pasadena, onde centenas de pessoas receberam apoio da Cruz Vermelha.

Assistência financeira e remoção de veículos
O governador Gavin Newsom informou que o apoio federal também incluirá o envio de recursos financeiros para os governos locais, a fim de cobrir os custos de resposta ao incêndio. Imagens de TV mostraram tratores removendo carros abandonados das estradas para permitir a passagem dos veículos de emergência.

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