MATO GROSSO
Secretaria Municipal de Saúde e CRM unem esforços em prol da saúde pública
MATO GROSSO
Na tarde desta quarta-feira (24), o secretário municipal de Saúde, Deiver Teixeira participou de uma reunião no Conselho Regional de Medicina (CRM) para tratar de assuntos pertinentes à saúde pública municipal. O encontro foi coordenado pelo vice-presidente do CRM, Osvaldo César Pinto Mendes e teve a participação de representantes do município e do estado. A segurança dos profissionais de saúde nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) foi um dos assuntos abordados e o titular da saúde revelou que as providências para a resolução do problema já estão encaminhadas.
“Estivemos reunidos nesta semana com a direção da Secretaria Adjunta de Atenção Especializada e Vigilância em Saúde, responsável pelas UPAs e Policlínica, além de equipes técnicas da Secretaria Municipal de Saúde para tratar sobre a questão da segurança nas unidades. Ficou decidido que em todas as UPAs haverá um vigilante, 24h por dia, para controlar a entrada e saída de pacientes e acompanhantes nos consultório. Essa medida será implantada nos próximos dias. Também estamos verificando a possibilidade de um convênio com a Polícia Militar para fazer a segurança das unidades”, revelou o secretário.
Durante a reunião também foi discutida a questão da superlotação nas UPAs. O secretário explicou que Cuiabá tem passado por um aumento incomum de casos de doenças respiratórias e diarréicas, o que tem gerado uma sobrecarga nas unidades de saúde. Ele reforçou a necessidade de uma abordagem colaborativa entre os governos municipal, estadual e federal para garantir o atendimento adequado à população.
O atendimento nas unidades básicas de saúde foi citado como uma das formas para ajudar a desafogar as UPAs neste momento de aumento no fluxo de pacientes. “Estamos desenhando um plano de ação, no qual as unidades básicas passarão a auxiliar nos atendimentos de pacientes classificados como pouco urgente nas UPAs. Tão logo as equipes da Básica estejam alinhadas com o novo formato, começaremos a receber esses pacientes de demanda espontânea, para diminuir a superlotação nas UPAs”.
Uma das medidas acordadas ao final da reunião foi a elaboração de um Plano de Contingência que envolverá todas as instituições presentes no encontro, visando uma abordagem coordenada e eficaz para lidar com a crise atual. Além disso, ficou decidido que será convocada uma nova reunião, desta vez com a participação dos gestores municipais e estaduais, juntamente com representantes da vigilância municipal e estadual, para alinhar estratégias e ações, garantindo uma resposta integrada diante dos desafios enfrentados. Outra medida importante será a intensificação das comunicações pela Secretaria de Comunicação do estado, município e do CRM, com o objetivo de fornecer informações claras e orientações sobre as atribuições da Atenção Básica. Para isso, será ampliada a divulgação dessas informações nas redes sociais, buscando alcançar um público mais amplo e promover uma maior conscientização sobre a importância dos cuidados primários de saúde.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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