MATO GROSSO
Governo de MT investe mais de R$ 1,6 bilhão para duplicação de 174 km e recuperação de trechos da BR-163
MATO GROSSO
“Esta é uma data histórica para Mato Grosso. Criamos uma solução inédita e inovadora no Brasil para solucionar um dos nossos maiores problemas do Estado. A rodovia é federal, mas quem sente os impactos somos nós, mato-grossenses. A falta de duplicação na BR-163 causava não apenas perdas econômicas, mas também sociais. Com os novos investimentos, vamos melhorar a logística e evitar que mais mortes aconteçam”, destaca o governador Mauro Mendes.
Nesse primeiro ano de concessão, o Governo entregou, em março deste ano, os primeiros 15 quilômetros da obra de duplicação da rodovia entre o Posto Gil, em Diamantino, e Nova Mutum. O investimento total é de R$ 618 milhões para a duplicação de 86 quilômetros. No ato da entrega, em março deste ano, o Governo também lançou a duplicação de mais 88 quilômetros de rodovia entre Nova Mutum e Lucas do Rio Verde. Para esta segunda obra, a previsão de investimento é na ordem de R$ 670 milhões.
O Governo também fez a recuperação do pavimento de cinco trechos: na Rodovia dos Imigrantes (BR-070), no trecho sob concessão da Nova Rota do Oeste, em Cuiabá; de Cuiabá a Rosário Oeste (BR-364); e de Nova Mutum a Sinop (BR-163), totalizando um investimento de mais de R$ 202 milhões.
No último ano, também foi realizada a reforma da ponte sobre o Rio Vermelho (BR-364), a segunda passarela de pedestre em Rondonópolis (BR-364), implantação de três bases SAU de atendimento ao usuário de Juscimeira, Jaciara e Santo Antônio de Leverger (BR-364), bem como teve início a recuperação do pavimento do trecho da BR-364 que estava sob a responsabilidade do DNIT, de Rondonópolis a Cuiabá.

Créditos: Christiano Antonucci – Secom-MT
O diretor-presidente da Nova Rota do Oeste, Luciano Uchôa, observa que a troca de controle acionário, aliada ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a Concessionária e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), foram o caminho para destravar as obras na rodovia, que estavam paralisadas desde 2016.
Uchôa lembra que o Governo se comprometeu a resolver as pendências financeiras da antiga concessionária e a cumprir os novos prazos para as obras que não haviam sido realizadas. A ANTT, por sua vez, construiu o caminho regulatório para que a solução de Mato Grosso fosse aplicada e a levou para aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU).
“Trabalhamos muito para fazer a ideia dar certo, e sabíamos que era um caminho muito difícil. Com a coragem do Governo do Estado, que assumiu um problema que não era seu, e da ANTT, que fugiu do óbvio para atender aos usuários, conseguimos chegar lá. Foi um alinhamento dos astros, com as pessoas certas nos momentos certos”, afirma.
O TAC firmado com a ANTT prevê, ao todo, a duplicação de 336 quilômetros da BR-163 e 34 quilômetros de via marginal, além da construção de sete passarelas e viadutos, pontes, trevos e retornos. Ao todo, o investimento previsto é de R$ 7,8 bilhões. Para o cumprimento o prazo pactuado, as obras foram divididas em sete pacotes.

Créditos: Mayke Toscano/Secom-MT
Obras a todo vapor
O primeiro trecho da duplicação entre Diamantino a Nova Mutum conta com duas frentes de obras: uma concentrada no km 522 da BR-163 sentido Nova Mutum e outra no km 583 da rodovia, no sentido oposto (Diamantino). Nesses segmentos são realizados serviços de limpeza de terreno, supressão vegetal, terraplenagem e drenagem, de acordo com a necessidade de cada etapa. O prazo para conclusão é de 24 meses.
No segundo pacote de obras, que prevê a duplicação entre Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, as equipes trabalham na limpeza do terreno e supressão vegetal a partir do km 601 (em Nova Mutum), com avanço sentido a Lucas do Rio Verde. Além dessa atividade, o consórcio contratado atua na mobilização de mão de obra e formação do canteiro de obras. A duplicação desse segmento deve ser concluída em 2 anos, conforme previsto em contrato.
Também estão em fase de contratação dois projetos: um para duplicação da Rodovia dos Imigrantes (BR-070), em Cuiabá, com previsão de duplicação de 16 km, construção de uma ponte e dois viadutos; outro para readequação da travessia urbana de Sinop. Esta última obra envolve a duplicação de 26 km de pista, adequação de parâmetros em 18 km e construção de seis viadutos. A previsão é que as obras tenham início no segundo semestre.
Até o final de 2024, outros três projetos serão contratados para ampliação de capacidade da BR-163 no trecho de Lucas do Rio Verde a Sorriso, de Sorriso a Sinop e no segmento de Sinop.


MATO GROSSO
Mato Grosso exporta 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países no primeiro semestre

Mato Grosso exportou, de janeiro a junho de 2025, 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países. Em comparação com o primeiro semestre de 2024, houve um crescimento de 5,7% nas exportações da proteína, que somaram 348,8 mil toneladas no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
“Vivemos um momento histórico, com o reconhecimento crescente da cadeia produtiva mato-grossense em qualidade e sustentabilidade. Essa combinação tem gerado confiança nos compradores internacionais e alimentado um otimismo real para batermos recordes ao longo de 2025”, afirma o diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.
Entre os fatores que contribuíram para esse aumento está a ampliação dos mercados de destino, que passaram de 74 em 2024 para 77 em 2025. Entre os países que adquiriram a carne mato-grossense neste ano estão Chile, Rússia, Egito, Filipinas, Arábia Saudita, México, Itália, Espanha, Israel, Líbano, Holanda, Albânia e Turquia.
A China continua sendo o principal destino da carne bovina do estado, tendo importado 182,7 mil toneladas, o que representa 49,5% do total. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com 26,5 mil toneladas, o equivalente a 7,2% das exportações mato-grossenses de carne bovina em 2025.
A carne bovina produzida em Mato Grosso também está mais valorizada no mercado internacional, com aumento no preço pago por tonelada. No primeiro semestre de 2024, o valor médio era de US$ 4,5 mil, subindo para US$ 5,1 mil neste ano.
“A carne bovina segue como a principal proteína animal exportada pelo estado, o que comprova a força da nossa pecuária. Continuaremos trabalhando para a ampliação de novos mercados, especialmente no Leste Asiático e na União Europeia, onde temos boas perspectivas de expansão em médio prazo”, avalia o diretor de Projetos do Imac.
-
MATO GROSSO5 dias atrás
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura
-
MATO GROSSO5 dias atrás
“Churrasco da Construção” une setor de materiais e atrai mais de 600 participantes em Várzea Grande
-
MATO GROSSO5 dias atrás
Condomínio residencial clube ganha destaque em meio à valorização do mercado imobiliário em Cuiabá
-
MATO GROSSO4 dias atrás
“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista
-
GERAL3 dias atrás
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil
-
MATO GROSSO2 dias atrás
Roupas, calçados e perfumes lideram intenções de compra para o Dia dos Pais em Mato Grosso
-
MATO GROSSO2 dias atrás
Agora é Lei! Projeto do vereador Alex Rodrigues garante Wi-Fi gratuito nas unidades de saúde de Cuiabá
-
MATO GROSSO1 dia atrás
Dia Internacional da Cerveja: descubra o copo ideal para cada estilo