MATO GROSSO
O governador Eduardo Leite e os ministros Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) afirmaram que esforços conjuntos dos governos se concentram, no momento, em resgatar o maior número de pessoas atingidas pelas enchentes que atingem o Rio Grande do Sul. De acordo com Pimenta, há 32 aeronaves operando nos trabalhos e mais de 10 mil resgates foram realizados até o momento. Contudo, ainda há moradores isolados em diferentes partes do Estado. Conforme o mais recente balanço da Defesa Civil gaúcha, divulgado às 18h deste sábado (4), a instabilidade que atinge o Estado desde o início da semana afetou cerca de 510 mil pessoas em 317 municípios. Mais de 82,5 mil gaúchos estão fora de casa. Até o momento, são 55 mortes confirmadas e sete em investigação — a Defesa Civil apura se os óbitos têm relação com os recentes eventos climáticos. Há ainda 74 pessoas desaparecidas. — Isso é o que está registrado. Como há situações ainda sendo investigadas, esse número (de mortos) pode crescer exponencialmente — disse Leite em entrevista coletiva. — Esse momento é ainda de resgates, de chegar nos locais — acrescentou o governador. As estradas do Estado registram mais de 180 pontos de bloqueio, o que dificulta as operações. Para o ministro Paulo Pimenta, este domingo (5) ser[a um dia “ainda fundamental para salvar vidas”. — Vamos buscar até o último momento salvar todo mundo que puder ser salvo (…) Depois, juntos, vamos pensar o trabalho de reconstrução, de restabelecimento. Segundo as autoridades, os principais pontos de atenção se concentram na região metropolitana de Porto Alegre, que enfrenta a maior cheia já registrada do Guaíba, que vem recebendo volumes significativos de água vinda do interior do Estado. Neste sábado, o Guaíba passou dos cinco metros, dois metros acima da cota de inundação. A região central de Porto Alegre e outros bairros registram inundações e, em algumas localidades, milhares de pessoas precisaram ser retiradas.
MATO GROSSO
Em uma operação que envolveu a Força Tática de Rondonópolis, dois criminosos que haviam fugido para uma região de mata após cometerem um roubo na cidade de Poxoréu encontraram seu destino final. No confronto ocorrido neste domingo (05), ambos morreram.
Os indivíduos estavam diretamente ligados ao roubo de um veículo e à invasão de uma residência na região, ocorridos na noite de terça-feira (30). Desde o início da ação policial, já são cinco criminosos mortos em confrontos com a Força Tática, enquanto outros dois foram presos.
Flávio Alves Moura e Ulisses Henrique dos Santos, os criminosos abatidos, possuíam extensa ficha criminal e eram considerados perigosíssimos. Após o confronto, a dupla chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no Hospital Regional.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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