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Consumidores não devem economizar na compra do presente das mães, aponta CDL Cuiabá

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Levantamento do Núcleo de Inteligência de Mercado da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá) aponta que os consumidores vão gastar mais e sem planejamento neste Dia das Mães. Conforme o estudo, o ticket médio de compras na data será maior em relação ao ano passado para 41% dos entrevistados. A grande parte deles (77%) revelou não ter feito pesquisas prévias de preços dos produtos desejados para presentear.

O presidente da CDL Cuiabá, Junior Macagnam, destaca o apelo emocional envolvido na segunda data mais importante do calendário varejista é o principal fator que estimula o consumo nesta época. “Durante a compra o lojista tem que atrair consumidor com ações que foquem na experiência, além, é claro, buscar alternativas para facilitar o pagamento. Essa é uma estratégia eficaz para garantir uma compra mais agradável, feliz e consciente”, afirma.

De acordo com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 78% da população em Cuiabá e no restante do país pretendem ir às compras na segunda data mais importante do calendário varejista, movimentando mais de R$ 40,2 bilhões. Em Cuiabá, o volume de vendas deve ser 5,8% maior em relação ao ano passado, com estimativa de incremento de R$ 137 milhões na economia.

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Produtos de beleza e cosméticos são os mais procurados para 38,4% dos consumidores, seguidos por peças de vestuário e acessórios de moda (18,8%), almoço em restaurantes (7%) e calçados (5,5%). Quanto aos locais de compra, 4 em cada 5 cuiabanos preferem fazer suas compras nas lojas físicas, seja de rua ou nos shoppings centers, devido à maior qualidade do serviço de atendimento das empresas (32,7%) e aos descontos (27%).

Segundo Junior Macagnam, a possibilidade de ter contato mais próximo com o cliente é o grande diferencial dos estabelecimentos convencionais em meio à concorrência com o e-commerce.

“O Dia das Mães é uma grande oportunidade para a economia e para que o empresário aprimore pontos essenciais no processo da venda como o lançamento de tendências, renovação de estoque e especialmente a qualidade no atendimento. Isso porque o cuiabano é um povo caloroso e prefere a compra olho no olho. É preciso ter a equipe capacitada, treinada e motivada para que entenda as necessidades do cliente e assim fideliza-lo”.

Compras à vista

A pesquisa revela que os consumidores não vão economizar na hora de satisfazer as mães. Em relação ao ticket médio de compras, 24% vão desembolsar acima de R$ 300. Esta é a mesma proporção daqueles que vão usar entre R$ 151 e R$ 200. Menos de 13% vão gastar até R$ 100 e 18% estão na faixa entre R$ 101 e R$ 150. Já os que utilizarão entre R$ 201 e R$ 300 somam 21,2%.

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Os clientes também farão menos compras a prazo, conforme indica o estudo. Criado há quase 6 anos, o Pix será a modalidade de pagamento mais acessada (32,5%) pelos consumidores. Ao todo 63,8% das pessoas resolverão suas pendências à vista (somando Pix, cartão de débito e dinheiro em espécie). Em contrapartida, 27,3% disseram que o cartão de crédito será acionado para adquirir presentes.

Horários de atendimento

Em Cuiabá, as lojas da região central ficam abertas das 8h às 18h de segunda a sexta-feira e das 8h até às 12h aos sábados. No entanto, algumas companhias podem adotar horários especiais de atendimento para o Dia das Mães. Nos shoppings centers, os estabelecimentos funcionam das 10h às 22h.

Sobre a CDL Cuiab á – Com 51 anos de história, a instituição conta com mais de 9 mil empresas associadas e visa unir forças para transformar Cuiabá no melhor lugar para empreender e morar.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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