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Seduc prepara Jovens Embaixadores para atuação internacional

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A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) prepara, nos dias 21 e 28 de maio, os 14 Jovens Embaixadores que irão atuar em eventos institucionais e campanhas de divulgação de ações do Estado, através do Núcleo de Assuntos Internacionais da Casa Civil e Política Pública de Línguas Estrangeiras da Seduc.

A formação, nessas datas, busca desenvolver experiências das relações internacionais de Mato Grosso com a China e o desenvolvimento de habilidades e competências para atuação global.

Eles foram selecionados considerando as melhores notas obtidas no TOEIC – sigla em inglês para Teste de Inglês para Comunicação Internacional – entre os 100 estudantes da rede estadual que participaram do programa de intercâmbio MT no Mundo 2023, custeado pelo Governo de Mato Grosso.

No dia 8 deste mês, eles participaram da primeira palestra, que teve como tema ‘Explorando Oportunidades Globais – Internacionalização em Mato Grosso’, com Rita Chiletto, que é coordenadora da Unidades de Assuntos Internacionais da Casa Civil.

O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, destacou que a ação tem como objetivo reconhecer a participação dos estudantes no programa de Intercâmbio MT no Mundo, além de impulsionar a atuação deles no cenário nacional e internacional divulgando e multiplicando os conhecimentos adquiridos durante o programa.

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“O programa MT no Mundo impactou muito a vida desses estudantes e, agora, como Jovens Embaixadores, continuarão atuando na Língua Inglesa”, afirmou.

Para o gestor educacional de Políticas Públicas de Línguas Estrangeiras da Seduc, Bruno Seolin, o programa busca enriquecer a formação pessoal e profissional dos jovens embaixadores e divulgar e defender as políticas públicas de Mato Grosso em diversos setores, como educação, agronegócio, meio ambiente, economia e sustentabilidade.

“Eles serão capazes de promover, principalmente, as políticas públicas educacionais do Estado, o que aumentará a visibilidade e a reputação de Mato Grosso no cenário global. Isso não só contribui para o desenvolvimento pessoal e profissional deles, mas também fortalece a Política Públicas de Línguas Estrangeiras da pasta”, disse Bruno.
Foto: Assessoria/ Seduc-MT

MT no Mundo

O Governo de Mato Grosso já investe R$ 10,7 milhões nas duas edições do Programa MT no Mundo quando levou 100 estudantes para a Inglaterra em 2023 e, neste ano, irá oportunizar a experiência para uma nova turma.

O programa de intercâmbio tem duração de três semanas e, durante a estadia, cada estudante receberá uma ajuda de custo semanal no valor de 250 libras esterlinas, que corresponde a aproximadamente R$ 1.500 para despesas pessoais, como transporte e alimentação.

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Eles terão garantidos seguro-viagem e seguro-saúde durante o período em que estiverem no país do intercâmbio, as passagens de ida e volta, traslado, além de pagas as despesas com viagem para reuniões antes da viagem e confecção do passaporte.

A data da próxima viagem ainda será definida pela Seduc e pelos parceiros.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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