Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Comissão aprova uso de recursos de fundo de segurança pública em institutos socioeducativos

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que permite que o Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) financie os Institutos de Segurança Socioeducativos e outras medidas voltadas a adolescentes em conflito com a lei.

O objetivo da proposta é melhorar a infraestrutura desses institutos, que atendem jovens em cumprimento de medida socioeducativa. Atualmente, essas instituições são mantidas com recursos dos estados.

A comissão aprovou um texto alternativo (substitutivo) do relator, deputado Coronel Meira (PL-PE), ao Projeto de Lei 2311/23, do deputado Roberto Duarte (Republicanos-AC). Meira aproveitou medidas previstas em dois projetos apensados (PLs 2628/23 e 631/24).

Dificuldades
Segundo Meira, o sistema socioeducativo exerce um papel fundamental na manutenção da ordem pública ao promover a ressocialização de jovens e adolescentes em cumprimento de alguma medida socioeducativa. No entanto, essas unidades enfrentam uma série de problemas, como superlotação, déficit de servidores e infraestrutura precária.

Os recursos do FNSP podem ajudar a melhorar essa situação, na opinião dele. “Para que a ressocialização e o combate à criminalidade sejam efetivos, é fundamental que haja investimentos significativos nas instituições”, disse Meira.

Leia Também:  Nova lei exige o registro imediato de medidas protetivas de mulheres em banco de dados do CNJ

Próximos passos
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Marcelo Oliveira

Fonte: Câmara dos Deputados

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Nova lei exige o registro imediato de medidas protetivas de mulheres em banco de dados do CNJ

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Debatedores apontam que eventual decisão do STJ a favor de planos de saúde pode colocar pacientes em risco

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA