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Programa SER Família Capacita idealizado pela primeira-dama de MT completa um ano de atividades

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Neste mês de maio, o maior programa de capacitação profissional de Mato Grosso, SER Família Capacita, comemora um ano. Projetado pela primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, e viabilizado pelo Governo de Mato Grosso em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-MT), sob gestão da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), o programa iniciou com 50 mil vagas e cerca 14 mil alunos matriculados.

O investimento total no programa é de R$ 68,7 milhões, com oportunidades em diferentes áreas disponibilizadas aos 142 municípios.

A primeira-dama do Estado destaca a importância da população procurar pelos cursos, especialmente nas áreas que estão disponíveis nas ofertas do Sistema Nacional de Emprego (Sine). “Acompanho o quadro de vagas todas as semanas e vejo várias oportunidades de emprego que precisam de profissionais capacitados, porém falta mão de obra qualificada. O SER Família Capacita atende a grande parte das atividades do mercado de trabalho”, explicou.

Outro ponto que a primeira-dama Virginia Mendes avaliou de forma positiva é o acesso oferecido à população apta a ser atendida pelo programa de capacitação.

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“O novo formato de aplicação das aulas está muito mais acessível devido às parcerias com as entidades. Com as novas frentes de trabalho, estamos alcançando os assentamentos, aldeias indígenas, bairros periféricos, clínicas de reabilitação, parcerias com igrejas; enfim, temos um leque de oportunidades, pois ampliamos o alcance. Além de oferecer a capacitação o programa movimenta a economia com a contratação de profissionais e aquisição de insumos e materiais. É um ciclo completo”, pontuou Virginia Mendes.
Programa oferece curso na área de construção civil voltado para mulheres – Foto: Jana Pessôa/Unaf

Clariza Amorim, junto com outras 36 mulheres do município de Água Boa, participou do curso na área da construção civil. Ela já atuava como pintora, mas não tinha o certificado profissional.

“Estou no ramo há 10 anos, mas não tinha um certificado. Foi muito gratificante participar desse curso oferecido pelo programa SER Família Capacita. Agradeço à primeira-dama Virginia Mendes por ter criado este programa que já capacitou tantas pessoas, como eu e minhas amigas”, disse a recém-formada.
Programa também se estende a aldeias indígenas – Foto: Jana Pessôa/Unaf

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A 1.065 km de Cuiabá, na região Pacarana em Rondolândia, Gabriel Zoró, membro da Associação do Povo Indígena Zoró (APIZ), concluiu o curso de assistente administrativo. “Eu gostei de todas as aulas, aprendi coisas que eu não sabia fazer. Por isso, esse curso foi importante para todos nós. Eu dou nota 10 para este curso”, avaliou.

O programa SER Família Capacita está disponível para todas as pessoas; porém, conforme os critérios estabelecidos, a preferência será dada ao público que estiver dentro dos requisitos: beneficiários do Projeto SER Família; mulheres em situação de vulnerabilidade social; profissionais empreendedores em busca de qualificação para geração de renda; jovens em busca do primeiro emprego; profissionais desempregados em busca de recolocação profissional; pessoas com deficiência; pessoas beneficiárias de políticas de inclusão social; pessoas desempregadas; comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas e ribeirinhas); egressos do trabalho análogo ao escravo; e egressos do sistema prisional.

Para mais informações, acesse o site do programa.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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