MATO GROSSO
Viradinha Sustentável fecha programação com interação e mensagem da importância de se preservar o meio ambiente
MATO GROSSO
Os pais, Amábily Queiros Vanni e Niedson Vanni Angelo, disseram que os quatros filhos Nicolas, Cintya, Ângelo e Alyce, estavam ansiosos e que todas as expectativas foram superadas. Morando perto do parque Zé Bolo Flô, a família começou com interação com os desenhos de estudantes de 102 escolas da rede estadual na exposição ‘Varal de Desenhos – Clima em transformação, Mato Grosso em Ação’.
“Fiquei encantado com os desenhos porque também desenho. Um deles chamou minha atenção porque o homem está em vários lugares ao mesmo tempo e tudo está devastado. O rio, a floresta, o sol e o homem no meio de tanta destruição. Esse desenho me chamou atenção”, destacou Nicolas de 10 anos.
Já Cintya, de nove anos, foi brincar na oficina de perna de pau. “No começo dá medo de cair, mas depois se acostuma e logo já sai andando. Gostei muito”.
Família Vanni, os pais Amábily e Niedson levaram os filhos na Viradinha Sustentável | Foto: Sema-MT
Para Josiane Rodrigues, mãe de Nicolas e Kael e moradora do bairro Costa Verde, em Várzea Grande, foi difícil controlar a ansiedade dos filhos que nem dormiram direito. “Logo que chegamos eles correram para os livros do projeto Rua Antiga – Memória em Movimento, e já pediram para contar a história de um deles. Esse hábito eu que preservo todo os dias antes deles irem dormir”, revelou.
“Eu gosto mais de história de quadrinhos, dos livros que encontrei e peguei para ler foi do Shazan”, disse Nicolas, de 10 anos.
A criançada também se divertiu com a apresentação cênica sobre uma cientista que chega para contar histórias de aventuras do livro A Casa dos Pequenos Cientistas”, onde morava só crianças e todas elas eram cientistas.
Benicio e Pérola interagiram na apresentação cênica de serem cientistas | Foto: Karla Silva/Sema-MT
No Parque Mãe Bonifácia, a programação também começou bem cedo e a escultura inflável gigante da onça-pintada, foi o grande chamariz. Dentre as atividades, está a oficina tricô de dedo, ministrada pela professora Alice Pereira. Ela disse ter ficado impressionada com a interação dos participantes, muitas mães e filhos. “Essa vivência demonstra muito afeto e interação. Desenvolver essa atividade no parque foi uma experiência enriquecedora”.
No Parque Massairo Okamura teve a obra ‘A Realeza das Nossas Terras’, que ficou durante toda semana e fechou a programação com a I Mostra de Cinema Ambiental, com uma seleção de filmes, no auditório do Ceca – Centro Educacional e Conservação Ambiental.
Na programação da tarde estão acontecendo ainda oficinas, apresentações culturais e exposições. O evento segue até o fim da tarde. Veja a programação no site www.viradasustentavel.org.br¿¿¿¿¿¿¿.
Viradinha Sustentável
A Virada Sustentável é o maior evento de sustentabilidade do Brasil. Envolve articulação e participação direta de organizações da sociedade civil, órgãos públicos, artistas, grupos e coletivos de cultura, redes e movimentos sociais, equipamentos culturais, instituições, empresas, escolas e universidades.
Embora em menor proporção, a Viradinha é rica em conteúdo e significado, projetada como uma plataforma para provocar reflexão e fomentar mudanças positivas. Uma grande instalação, apresentações artísticas e atividades diversas serão realizadas para incentivar o público a pensar e agir de forma mais sustentável.
O festival, realizado em parceria com a ONU Brasil e alinhado aos 17 objetivos de Desenvolvimento (ODS), tem como objetivo de criar um espaço de diálogo e engajamento que promova uma visão integrada e multifacetada da sustentabilidade, encorajando ações positivas para um futuro mais equilibrado e sustentável para a Amazônia e para o mundo.
Acesse o site e redes sociais Virada Sustentável para conhecer mais:
Site: www.viradasustentavel.org.br
Instagram: @viradasustentavel
Facebook: facebook.com/viradasustentavel
Youtube: https://www.youtube.com/user/ViradaSustentavel
Foto: Karla Silva/Sema-MT
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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