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Polícia Civil prende em Goiás mandante do homicídio de ex-secretário de Colniza

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Uma ação conjunta das Polícias Civis de Mato Grosso e de Goiás chegou ao paradeiro do mandante de um homicídio ocorrido em fevereiro deste ano, em Colniza, no noroeste do Estado. E.F.C., de 46 anos, foi preso nesta quinta-feira (13.06), na cidade de Mineiros, no sudoeste goiano.

O investigado foi apontado no inquérito conduzido pela Delegacia de Colniza como mandante do homicídio de Arildo Batista Dalto, de 52 anos, ex-secretário de Obras da Prefeitura de Colniza.

Arildo foi assassinado no dia 15 de fevereiro, na entrada de sua fazenda. A perícia realizada constatou que a vítima foi atingida por 13 disparos de arma de fogo no crânio e tórax.

De acordo com as informações levantadas durante a investigação, E.F.C. era um famoso agiota na região de Colniza, conhecido por possuir uma postura agressiva na cobrança a seus devedores. O motivo da execução do ex-secretário foi uma dívida que o filho de Arildo tinha, de aproximadamente R$ 400 mil reais, com o agiota.

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A morte de Arildo causou comoção em Colniza. Além de ser uma pessoa conhecida na cidade, a vítima não possuía nenhuma relação direta com a motivação do crime e foi assassinada a mando do agiota como forma de intimidação do filho para que quitasse a quantia devida.

A apuração para esclarecer o homicídio contou com empenho do núcleo de investigação das Delegacias de Colniza e Juína e contou com a colaboração da Polícia Civil de Goiás para a localização e prisão do mandante do crime.

Desde que teve a prisão decretada, em março, o mandante fugiu de Colniza. Nas diligências, a Polícia Civil identificou o paradeiro dele, que estava escondido na cidade goiana.

“Foi um crime que deixou a cidade abalada, pois a vítima era bastante conhecida. Nos empenhamos diariamente nas investigações para dar essa resposta devida à nossa sociedade, esclarecendo e chegando ao mandante do homicídio”, comentou o delegado de Colniza, Lucas Pereira, que foi com uma equipe até Goiás para efetuar o mandado de prisão.

As investigações prosseguem para identificar outros envolvidos no homicídio.

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E.F.C. será encaminhado a Mato Grosso, onde ficará à disposição do Poder Judiciário e responderá por homicídio qualificado, podendo pegar até 30 anos de prisão.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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