MATO GROSSO
Primeira-dama de MT aposta na força das mães e lança o SER Família + Educação
MATO GROSSO
O Programa Ser Família + Educação, idealizado pela primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, será implantado de forma piloto no Colégio Estadual Integrado Ilza Therezinha Picolli (CEI), na região do CPA, em Cuiabá. Virginia acompanhou o governador Mauro Mendes durante a inauguração do CEI, nesta quinta-feira (20.05), e disse estar feliz por iniciar uma ação tão importante para a educação pública numa escola moderna, tecnológica e com os olhos voltados à comunidade e ao seu entorno.

Foto: Jana Pessôa/Unaf
Por meio de atividades extracurriculares, o Ser Família + Educação vai transformar o espaço escolar em um ponto de integração e desenvolvimento de políticas públicas, fortalecendo a interação entre a escola, a família e a comunidade.
“Estou muito feliz por ver uma escola com tantos atrativos para atender alunos e a comunidade de modo geral. Agradeço ao governador Mauro Mendes, ao secretário Alan Porto e toda sua equipe pela atenção que têm dado às pautas de Educação”, disse Virginia Mendes.
Ela ainda destacou que o Ser Família + Educação vai promover um ambiente educacional mais colaborativo e enriquecedor, onde as necessidades educativas, sociais e comunitárias dos estudantes serão atendidas de forma abrangente e eficaz.
“O papel das mães será fundamental para o sucesso do programa. Tendo elas como articuladoras vamos fortalecer tanto a comunidade escolar, quanto promover a inclusão e melhorar o desempenho acadêmico dos estudantes com engajamento ativo e colaborativo”, lembrou.

Para consolidar o programa, Virginia Mendes contou que, além da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), vai buscar apoio das demais secretarias de Estado, órgão e empresas ligadas ao Estado, o terceiro setor e instituições do Sistema S e de ensino superior como a Universidade Federal de Mato Grosso.
A primeira-dama Virginia Mendes ainda participou da entrega de 270 novos ônibus escolares para estudantes de comunidades rurais de 76 municípios, onde 53.055 alunos serão beneficiados. Investimento do Governo do Estado por meio da Seduc na ordem de R$ 133 milhões. E também da assinatura de 16 convênios com prefeitos de 13 municípios para construção de duas escolas nas aldeias indígenas Zawa Karej Pangyjej e Tamalisyn, do povo Zoró, em Rondolândia, e ainda para construção de uma escola em área urbana, duas quadras poliesportivas, e a reforma e ampliação de escolas municipais, totalizando um investimento de R$ 57,3 milhões.

“Com certeza, os investimentos na educação motivam ainda mais os alunos, bem como os profissionais da Educação. Essas ações reforçam nosso compromisso com a qualidade de ensino, garantindo que cada aluno tenha um ambiente adequado para aprender e crescer”, reforçou Virginia Mendes.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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