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Caruaru comemora festa junina com 72 dias de programação

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A cidade de Caruaru, no agreste de Pernambuco, é conhecida por realizar uma das maiores festas juninas do país. Este ano, são 72 dias de programação e neste fim de semana, por causa do dia de São João na segunda-feira (24), é o mais aguardado por moradores e visitantes.

A festa começou no início de abril e só termina no próximo dia 29 de junho. As atrações estão distribuídas em 27 polos da cidade, entre eles pontos gastronômicos, de atrações musicais, danças, shows e artesanato.

Segundo o secretário de Turismo de Caruaru, Pedro Augusto, a estimativa é de que 4 milhões de turistas circulem na cidade nesse período. A movimentação na economia deve gerar em torno de R$ 700 milhões.

Este fim de semana, que antecede o dia de São João, é um dos mais aguardados, com atrações musicais para todos os gostos. Até segunda-feira, vários artistas nacionais passam pelo principal palco da festa, entre eles o cantor João Gomes, Matheus e Kauan, Zé Neto e Cristiano e a banda Magníficos.

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No total, serão 240 atrações divididas em 13 polos na zona urbana da cidade. Não só a noite, mas também durante o dia Caruaru tem muito forró, já que a cidade é conhecida como capital do forró.

A festa se concentra no Polo do Alto do Moura, o maior centro de artes figurativas da América Latina, berço do mestre Vitalino que, com a arte do barro, tornou a cidade conhecida mundialmente.  Por lá também é possível encontrar vários pontos gastronômicos, com culinária regional.

 As atrações começam ao meio-dia e se estendem até as 17h.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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