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Hospital e seu compromisso com a sociedade
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De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o hospital é um organizador de caráter médico-social, que deve garantir assistência médica, tanto curativa como preventiva, para a população, além de ser um centro de medicina e pesquisa. Para reforçar a importância desses estabelecimentos, no Brasil, o Dia do Hospital é comemorado no dia 02 de julho, a data foi criada em homenagem ao dia de fundação do Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Santos, no estado de São Paulo, em 1945.
Além de homenagear essas instituições, a data reforça a importância do hospital para a sociedade e consagra os inumeráveis e valiosos serviços prestados por esses estabelecimentos aqui no Brasil.
É preciso agraciar também aqueles que fazem os hospitais funcionarem, para que assim cumpra com suas finalidades, que é tratar e salvar vidas. Para isso é necessário o empenho de profissionais das mais diversas áreas, que vai muito além do médico e do enfermeiro. Cada um tem sua devida importância nessa engrenagem, desde os colaboradores que zelam pela limpeza e higiene do local, até aos gestores, responsáveis pelo bom funcionamento da unidade.
De acordo com a Federação Brasileira de Hospitais (FBH), existem aproximadamente 6,6 mil unidades hospitalares, entre públicas e privadas, no Brasil. Em Mato Grosso, somente na rede privada, contamos com quase uma centena de hospitais. Isso mostra o tamanho e a força dos estabelecimentos de saúde privados no estado.
Sabendo de tudo isso, a nossa reflexão, para este dia tão importante, é direcionada também aos trabalhadores que atuam no setor de saúde, que dedicam suas vidas a cuidar das pessoas e para o bom funcionamento das unidades hospitalares, que são tão complexas, pois reúnem múltiplos setores como alimentação, engenharia, análises clínicas, radiologia, hotelaria, lavanderia, tudo em um único espaço dentro de uma grande empresa chamada hospital, que tem a maior de todas as missões que é a de promover a vida e a saúde da população.
Altino José de Souza é médico e presidente do Sindessmat
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Desafios do comércio varejista em 2025
O cenário para o comércio varejista brasileiro em 2025 promete ser mais uma vez muito desafiador. A alta do dólar, a inflação, reforma tributária e até mesmo as casas de apostas, as famosas Bets, devem causar impactos no setor, que é o que mais gera empregos no país. Mas para projetarmos o próximo ano, primeiro é necessário olhar como foi 2024 e entender melhor como o setor voltou a crescer, mesmo que timidamente.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o setor cresceu em setembro apenas 0,5%, resultado este que ficou aquém das expectativas.
Um dos problemas para 2025 são as incertezas, causadas boa parte por medidas adotadas pelo Governo Federal. O mercado reagiu mal às últimas decisões e projetos apresentados, o dólar bateu os R$ 6 e consequentemente a projeção da inflação para 2025 foi de 4,4% para 4,59%.
Como decorrência a taxa de juros já aumentou e com projeção pelo Banco Central que continuará aumentando, o que dificulta ainda mais o aporte para novos investimentos. Outro ponto preocupante, é a reforma tributária, que afetará a todos, indústria, comércio, serviço e consumidores. A atuação de lobistas, que tentam a todo custo aliviar a carga tributária do seu setor e deixar de lado os interesses da população, fez com que o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) esteja estimado atualmente em 28%, bem longe da previsão inicial no texto da reforma tributária.
Não bastasse os problemas relacionados à carga tributária, inflação e taxa de juros, outro problema tem crescido e afetado diretamente a saúde financeira das famílias. As apostas online, mais conhecidas como Bets, tem crescido exponencialmente nos últimos anos. Já com faturamento na casa dos bilhões, as casas de apostas têm tirado dinheiro das famílias com a falsa promessa de dinheiro rápido e fácil. Em 2023 o faturamento chegou a cerca de R$ 90 bilhões, e para 2024 deve ultrapassar a casa dos R$ 200 bilhões.
Além de tirar dinheiro das pessoas, as plataformas conhecidas como tigrinho e cassinos eletrônicos, pagam apenas 12% de imposto, uma das menores taxas para qualquer negócio no país. Caso não haja uma regulamentação adequada para as apostas em 2025, essa atividade deve causar ainda mais impacto na economia nacional e na renda das famílias.
Com tantos desafios, cabe ao empresário do varejo e entidades achar uma forma de se reinventar, tornar-se mais sustentável em meio a tantas dificuldades e se manter rentável para prosperar nos negócios. Nós da CDL Cuiabá nos colocamos como parceira neste cenário para a valorização do comércio local e temos várias soluções e produtos com a intensificação no network, inteligência artificial e crédito para inspirar e estimular o crescimento de todos!
Manter o foco e a criatividade estimuladas, além de digitalização intensificada com foco no consumidor com experiências personalizadas será a saída para tentar equilibrar essa balança entre desafios e oportunidades em 2025.
Junior Macagnam é empresário e presidente da CDL Cuiabá