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Ceope realiza ação para detecção precoce de câncer de cabeça, pescoço e boca

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O Centro Estadual de Odontologia para Pacientes Especiais (Ceope), unidade administrada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) em Cuiabá, ofertará, nesta quinta-feira (11.07), exames clínicos para diagnóstico precoce de câncer de cabeça, pescoço e boca.

Serão ofertadas 44 vagas para pacientes regulados pelas unidades de saúde ou hospitais via Sistema de Regulação (Sisreg) e 30 vagas disponíveis para pacientes que buscarem a unidade com lesões ou manchas que não cicatrizam há mais de 15 dias.

A iniciativa do Ceope ocorre em consonância com a campanha nacional Julho Verde, destinada à conscientização e ao combate do câncer de cabeça, pescoço e boca, e ao Dia o Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço, que é celebrado em 27 de julho.

“Todas as unidades especializadas da SES prestam um atendimento diferenciado ao cidadão e com o Ceope não é diferente. Sabemos da importância do diagnóstico precoce do câncer e, por isso, essa é uma ação fundamental, que facilita o acesso ao serviço para possível diagnóstico e tratamento”, disse o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

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No dia da ação, a unidade e a equipe de cirurgiões-dentistas se dedicarão exclusivamente ao atendimento de pacientes que possuem algum tipo de alteração, como lesão ou mancha/placa na região da cabeça e do pescoço.

“Neste dia, os esforços da nossa unidade serão dedicados ao atendimento exclusivo dos casos suspeitos para câncer de cabeça, boca e pescoço. O diagnóstico tardio é um dos principais problemas para o tratamento e ocorre em 60% dos casos”, explica a diretora do Ceope, Martha Aquilino.

A secretária adjunta de Unidades Especializadas da SES, Caroline Dobes, destacou a importância da ação na estratégia de rastreamento de casos de câncer e ainda ressaltou que o incentivo ao diagnóstico precoce é fundamental para reduzir os impactos na saúde dos pacientes

“O diagnóstico precoce atenua os impactos na saúde dos pacientes, o Ceope, já consolidado como centro de referência no estado, oferece uma estrutura de qualidade e profissionais capacitados para essa ação. Será possível proporcionar um atendimento de excelência, além de promover o diagnóstico, garantindo que os casos sejam encaminhados para o tratamento adequado”, finalizou a gestora.

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Outros serviços

A unidade é referência no atendimento odontológico de pessoas com deficiência, que são regulados pelas Unidades de Saúde ou hospitais via Sistema de Regulação (SISREG).

O Ceope oferece as especialidades de endodontia, periodontia, cirurgia oral menor, dentística, prótese e odontopediatria. Os profissionais do Ceope também prestam serviços para pacientes em home care e para aqueles que precisam de anestesia geral.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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