MATO GROSSO
Governo asfalta MT-413, melhora acesso à Santa Terezinha e evita isolamento do município
MATO GROSSO
O Governo de Mato Grosso terminou as obras de asfaltamento da MT-413, rodovia que liga o município de Santa Terezinha até a BR-158. Com isso, o município, que está localizado a mais de 1.200 km de distância de Cuiabá, deixa de estar isolado e passa a ser acessado por uma via asfaltada.
A obra compreende um trecho de 94,61 quilômetros, sendo que 24 quilômetros foram asfaltados e o restante recuperado. O investimento por parte da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) foi de R$ 49 milhões.
O secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, afirma que a obra mostra o compromisso da atual gestão estadual em melhorar a logística de Mato Grosso e também em garantir mais dignidade para a população.
“Santa Terezinha é um dos municípios mais distantes da capital, que durante o período de chuvas chegava a ficar isolado pela falta de asfalto. As obras realizadas pela Sinfra garantem a entrega e utilização pela população de mais 94 km de asfalto”, disse.
O secretário lembra que o Governo de Mato Grosso está construindo um grande Hospital Regional em Confresa e que, com o asfalto, a população de Santa Terezinha poderá chegar até o município vizinho com mais segurança.
Além disso, Santa Terezinha pode ver um aumento no número de turistas. Localizada na beira do Rio Araguaia e da Ilha do Bananal, a cidade participa da temporada de praias da região.
Para ter um acesso com asfalto até Cuiabá, Santa Terezinha assim como outros municípios do Norte Araguaia dependem das obras da BR-158, que são de responsabilidade do Governo Federal.
A atual gestão investe para garantir que todos os municípios mato-grossenses tenham um acesso por via asfaltada. Araguainha, Ponte Branca, Ribeirãozinho, Torixoréu, Cocalinho, Tesouro, Novo São Joaquim, Campinápolis, Planalto da Serra, Nova Brasilândia, Porto Estrela, Reserva do Cabaçal, União do Sul, Marcelândia, Tabaporã, Nova Bandeirantes, Nova Monte Verde e Nova Maringá são cidades que passaram a ter uma via asfaltada.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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