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Rede Mato-grossense de Bancos de Leite Humano atendeu 815 bebês prematuros

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A Rede Mato-grossense de Bancos de Leite Humano, coordenada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), prestou assistência a 815 bebês prematuros internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatais durante o primeiro semestre de 2024.

De acordo com o relatório, também foram doados 1.565 litros de leite por 1.166 mães e pessoas que amamentam, em sete unidades de coleta. A quantidade de leite recebida até junho de 2024 aponta para um aumento de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O banco também realizou 7.668 atendimentos individuais e 890 em grupo, além de 1.318 visitas domiciliares e a distribuição de 1.509 frascos de vidro para armazenamento e distribuição do leite.

O nutricionista e integrante da equipe de Promoção do Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável da SES, Rodrigo Carvalho, ressalta a importância da amamentação para a saúde dos bebês e também de quem amamenta.

“Doar leite humano é um grande benefício para quem doa, porque mantém a amamentação por mais tempo e, também, para quem recebe. Muitas vezes os bebês prematuros não conseguem receber o leite de suas próprias mães, que às vezes não conseguem extrair a quantidade suficiente, então, precisam contar com a solidariedade de outras mães doadoras para sobreviver”, comenta.

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A amamentação é recomendada por 2 anos ou mais e de forma exclusiva até os 6 meses, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde.

Como doar?

Para doar, é necessário que toda mulher ou pessoa que amamenta esteja saudável e não faça uso de medicamentos ou substâncias contraindicadas durante o período de amamentação. A pessoa que atender a esses critérios e passar pela triagem clínica está elegível para a doação, que pode ser feita em qualquer quantidade, considerando os pontos de coleta do estado. A coleta será feita no domicílio da doadora.

No total, Mato Grosso dispõe de sete pontos de coleta, que estão distribuídos entre os municípios de: Cuiabá (Hospital Geral, Hospital Universitário Júlio Muller, Hospital e Maternidade Femina e Hospital Beneficente Santa Helena), Rondonópolis (Santa Casa de Misericórdia), Tangará da Serra (Hospital Santa Ângela) e Lucas do Rio Verde (Hospital São Lucas).

Fonte: Governo MT – MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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