MATO GROSSO
Bombeiros Militares orientam família por telefone e salvam bebê engasgado com uma pedra em Sorriso
MATO GROSSO
Um bebê de dez meses que se engasgou com uma pedra foi salvo pela guarnição do Corpo de Bombeiros Militar, na tarde dessa quarta-feira (17), no município de Sorriso. O bebê precisou de atendimento emergencial após a família identificar que ele estava com uma obstrução das vias aéreas.
A família acionou a 10ª Companhia Independente de Bombeiro Militar de Sorriso, por meio do número de emergência 193, e a guarnição foi prontamente para o local. Durante o deslocamento da viatura, o bombeiro militar forneceu, via telefone, instruções técnicas para a execução das manobras de desobstrução das vias aéreas do bebê.
Ao chegarem à residência, a equipe constatou que a família conseguiu seguir as orientações repassadas via telefone e a pedra já havia sido removida. Porém, devido à presença de sangue na saliva do bebê e à incerteza quanto à expulsão ou deglutição do corpo estranho, os militares realizaram o encaminhamento do bebê ao Hospital Regional de Sorriso.
Orientações
O Corpo de Bombeiros Militar orienta que, em caso de bebês com a obstrução de vias áreas, os responsáveis devem ligar imediatamente no número de emergência 193 para receber orientações sobre como realizar os primeiros socorros.
Entre os procedimentos, o responsável deve posicionar o bebê de bruços em cima de seu antebraço e dar cinco tapas entre as escápulas (no meio das costas) do bebê. Após isso, o bebê deve ser virado de barriga para cima sob o outro antebraço e devem ser feitas mais cinco compressões toráxicas, um dedo abaixo da linha imaginária entre os mamilos.
Se o corpo estranho não for expelido ou visualizado para a retirada, as compressões devem ser repetidas até que isso ocorra, ou até a chegada do Corpo de Bombeiros Militar para realizar o atendimento.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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