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Exportações do agronegócio brasileiro somaram quase R$ 300 bilhões, diz Cepea

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Entre janeiro e abril deste ano, o faturamento com exportações do agronegócio brasileiro alcançou R$ 291,72 bilhões, um aumento de 2,7% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme boletim do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Segundo o Cepea, esses números indicam que a demanda externa por produtos agropecuários brasileiros permanece robusta. O centro também ressalta que, apesar da previsão de uma queda de 6% na safra de grãos brasileira para 2023/24, isso não deve afetar negativamente a disponibilidade de produtos para exportação.

O complexo da soja continua a ser o principal setor do agronegócio em termos de vendas externas, representando 38% do valor total das exportações do setor, ou aproximadamente R$ 111,06 bilhões de janeiro a abril de 2024. Esse valor é 13% inferior ao registrado no mesmo período de 2023.

A China manteve a liderança como maior compradora dos produtos exportados pelo agronegócio brasileiro. No entanto, a participação chinesa no valor total das vendas do Brasil caiu de 36% em 2023 para 32% em 2024. A China permanece como o maior destino da soja em grão, comprando 70% de todas as exportações brasileiras do produto.

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Os 27 países que compõem a zona do Euro são o segundo maior destino dos produtos do agronegócio brasileiro, responsáveis por 13% da receita gerada com as vendas externas nos primeiros quatro meses de 2024. Os principais produtos adquiridos pelos países europeus são florestais, café, frutas e suco de laranja.

Os Estados Unidos ocupam o terceiro lugar entre os maiores destinos das exportações do agronegócio brasileiro, com uma participação de 6,8% no valor das vendas externas em 2024, ligeiramente acima do percentual observado no mesmo período de 2023.

O Cepea prevê um desempenho favorável para as exportações de commodities agrícolas brasileiras nos próximos meses, diante de uma demanda contínua por alimentos, fibras e energia.

“Isso deve ocorrer mesmo com as perspectivas de taxas menores de crescimento para as principais economias mundiais, uma vez que o crescimento populacional global e o aumento da renda nos países importadores devem sustentar a demanda.”

No primeiro quadrimestre do ano, os preços em dólar caíram 6%, mas o volume embarcado pelo Brasil aumentou 9%. Os produtos que mais se destacaram em quantidade exportada foram algodão (+230%), açúcar (+80%) e café (+50%).

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Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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