MATO GROSSO
Governo de Mato Grosso Inaugura Ambulatório de Atenção à Transexualidade com Investimento de R$ 5 Milhões
MATO GROSSO
O Governo de Mato Grosso inaugurou nesta sexta-feira (23.08) o Ambulatório de Atenção à Transexualidade do Centro de Referência em Média e Alta Complexidade (CERMAC), situado em Cuiabá. O evento contou com a participação da primeira-dama Virginia Mendes e do secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, e marcou a conclusão de um investimento de aproximadamente R$ 5 milhões da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT).
A nova unidade oferecerá atendimento especializado e multidisciplinar, sendo uma referência estadual pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Entre os profissionais disponíveis estarão enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, além de médicos clínicos gerais, endocrinologistas e urologistas.
Virginia Mendes, que atuará como madrinha do ambulatório, enfatizou a importância da unidade para a comunidade transexual e destacou o compromisso do Governo com a inclusão e respeito. Ela ressaltou que o ambulatório é um reflexo do programa SER Família, que promove Superação, Esperança e Respeito.
O secretário Gilberto Figueiredo também destacou a relevância do novo espaço para preencher uma lacuna existente no atendimento à saúde das pessoas transexuais e reafirmou o compromisso do Governo em melhorar a saúde no estado.
A unidade receberá o nome da artista transexual Hend Santana, em homenagem solicitada pela defensora pública Rosane Leite. A expectativa é que o ambulatório atenda cerca de 550 usuários em Mato Grosso, oferecendo serviços como hormonioterapia, acompanhamento psicológico e psiquiátrico, além de encaminhamentos para outras necessidades.
O ambulatório é visto como um avanço significativo para a comunidade transexual, proporcionando um atendimento integral e humanizado. A inauguração foi comemorada como uma grande conquista pelos representantes das associações de travestis e transexuais e é considerada uma vitória para as políticas públicas de saúde no estado.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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