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“A Desenvolve MT foi uma grande parceira e contribuiu no crescimento da nossa empresa”, afirma empreendedor

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Com 25 anos de mercado, Alessandro do Nascimento contou com o crédito para aquisição de máquinas e equipamentos

Proprietário da Tubarão Sports, Alessandro do Nascimento começou sua carreira em 1999, atuando inicialmente com publicidade, na criação de faixas de ráfia e adesivos de recorte. No ano seguinte, expandiu suas atividades para fachadas e luminosos.

Contudo, a grande virada veio em 2006, quando a empresa ingressou na indústria de confecção de uniformes esportivos, levando a criação da marca Tubarão Sports. Ao longo dessa jornada, a empresa contou com o crédito da Desenvolve MT duas vezes, dando condições de crescimento.

Os primeiros passos na confecção foram desafiadores. A produção era pequena, com cerca de 50 peças por mês e a costura, totalmente terceirizada. “Começamos a produção bem simples, apenas na serigrafia. Então, comprava o tecido na cidade, cortava, costurava e vendia”, conta ele.

Alessandro conciliava essa atividade com a representação comercial, participando de licitações públicas. Foi somente em 2010 que ele decidiu se dedicar integralmente à produção de uniformes. Em uma década, a empresa cresceu de 5 para 80 colaboradores.

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A pandemia da Covid-19 impôs algumas dificuldades, forçando-o a reduzir sua equipe. Mas ele não se deixou abater e em 2022 começou uma nova fase de crescimento. Nesse período, Alessandro pôde contar com parcerias estratégicas, como o crédito do Governo de Mato Grosso, que forneceu suporte financeiro para a expansão da empresa.

“Com a pandemia, fizemos um downsizing [redução], onde nós mandamos 50 pessoas embora e retomamos o trabalho no ano de 2022. De lá pra cá, nós já crescemos 30 vezes mais no valor do trabalho”, acrescenta.

 

Hoje, a empresa atende mais de 20 mil clientes em todo o Brasil, gerando mais de 80 empregos diretos e indiretos, concentrando 90% de suas vendas no ambiente online. “A Desenvolve MT foi uma grande parceira que contribuiu nesse período no crescimento da nossa empresa, na expansão, na aquisição de máquinas e equipamentos, o que nos ajudou, logo após a pandemia, a recomeçar, a reoxigenar e poder potencializar”, afirma o empreendedor.

Com o aumento do quadro de colaboradores e para atender mais pedidos, o espaço está quase sete vezes maior que o original. Com duas unidades, o empresário está finalizando a ampliação e contará com uma área de aproximadamente 2.000 m².

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Conforme o diretor de Finanças e Gestão da Desenvolve MT, a agência reforça o compromisso em atender as demandas dos empreendedores mato-grossenses, incentivar o empreendedorismo e facilitar o acesso ao crédito para aqueles que buscam realizar seus projetos e impulsionar o desenvolvimento de suas comunidades.

“Ao oferecer crédito com condições facilitadas, buscamos capacitar as indústrias a inovar, expandir sua produção e competir em novos mercados. Queremos ser parceiros estratégicos, apoiando o crescimento sustentável das empresas e fortalecendo toda a cadeia produtiva”, explica Edgar Pacheco.

Crédito

A Desenvolve MT possui cinco linhas de financiamento para atender micro, pequenos e médios empresários, e produtores rurais: a Empresarial, Transporte, Turismo, Rural, Mulher e Jovem Empreendedor. Com crédito de até R$ 1,5 milhão, prazos flexíveis de até 120 meses para pagamento e taxas de juros a partir de 0,37% ao mês, é possível implantar ou expandir o seu negócio com equipamentos novos, obra civil, insumos, usinas fotovoltaicas, veículos, máquinas e muito mais.

 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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