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Corpo de Bombeiros atendeu mais de 27 mil ocorrências de atendimento pré-hospitalar em MT

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) contabilizou 27.776 ocorrências de atendimento pré-hospitalar (APH), no Estado, entre janeiro e agosto deste ano.

Conforme levantamento feito pela Diretoria Operacional do CBM, o número representa um aumento de 5% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram atendidas 26.397 ocorrências.

Em ambos os anos, as ocorrências de APH representaram o maior volume de atendimentos realizados pela corporação em todas as suas áreas de atuação, evidenciando a crescente demanda por este serviço essencial.

As ocorrências abrangem casos variados, como acidentes de trânsito, traumas diversos e até casos clínicos de paradas cardiorrespiratórias ou mal súbitos. O atendimento consiste na prestação de socorro imediato e especializado às vítimas. Os chamados são registrados diariamente e atendidos pelos bombeiros, assim que são acionados nas unidades, a qualquer hora do dia ou da noite.

O objetivo, segundo o comandante-geral do CBMMT, coronel BM Flávio Glêdson Vieira Bezerra, é garantir o suporte necessário até que as vitimas atendidas possam ser transferidas para um hospital. “A rápida intervenção pode fazer a diferença entre a vida e a morte das vítimas”, destacou.

Em muitas cidades mato-grossenses, o atendimento é realizado pelas Unidades de Resgate do Corpo de Bombeiros Militar, que operam em conjunto com profissionais de saúde, como técnicos de enfermagem e enfermeiros, que integram as equipes de socorro. Esses profissionais da saúde trazem conhecimento e expertise adicional para potencializar a qualidade do atendimento prestado.

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Neste ano, o município de Rondonópolis se destaca com o maior número de atendimentos de APH realizado pelos militares do 3º Batalhão Bombeiro Militar (3º BBM). Foram registradas 7.683 ocorrências de socorro hospitalar nos primeiros oito meses deste ano. Em seguida, vem a cidade de Sinop, que somou 3.120 atendimentos pelo 4º Batalhão Bombeiro Militar (4º BBM).

Já em terceiro lugar está o município de Sorriso, onde a 10ª Companhia Independente Bombeiro Militar (10ª CIBM) atendeu 2.022 ocorrências de APH, de janeiro a agosto.

O comandante-geral do CBMMT destaca que as equipes de bombeiros estão preparadas para lidar com as mais diversas urgências e emergências. “Com essa importante atuação, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso se consolida como uma força essencial na garantia de atendimento em todo o estado, assegurando que a população tenha acesso ao cuidado necessário em situações emergencial de saúde”, disse o coronel BM Glêdson.

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Pedidos de recuperação judicial no agronegócio disparam: especialista aponta situação insustentável

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Assim como previam alguns especialistas, o número de pedidos de recuperação judicial no agronegócio disparou em 2025. Segundo dados divulgados pelo Serasa Experian foram 389 solicitações de RJ no primeiro trimestre do ano, aumentos de 21,5% em comparação com o trimestre anterior e de 44,6% no comparativo anual. Os produtores rurais que atuam como pessoa física registraram o maior número de pedidos, com 195, ante 140 no trimestre anterior e 106 registrados um ano antes. Mato Grosso foi líder no ranking de produtores pessoa física que entraram com pedido no primeiro trimestre, totalizando 50 solicitações, seguido de Goiás com 38 e Minas Gerais com 31.

De acordo com o advogado especialista em recuperação judicial no agronegócio, Euclides Ribeiro, a situação está insustentável e sufoca o produtor rural. “Ao que parece, conseguimos quebrar o nosso agronegócio devido à falta de investimento e à falta de uma política que permita a continuidade e o pagamento das contas. Estamos diante de um problema muito grande, com juros de 15% ao ano na Selic, quem consegue produzir e pagar todas essas contas? Chegou a hora de todos nós nos unirmos para dizer ‘chega’, porque ninguém aguenta mais”, ponderou.

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Ribeiro ressaltou ainda que o aumento das tarifas imposto pelo presidente dos Estados Unidos trará consequências ao setor produtivo. “Os produtores de laranja e café, que são responsáveis por 60% das exportações do Brasil para os Estados Unidos, terão mais problemas. O impacto mental e psicológico já afeta o produtor, que pode ter que pagar mais essa conta. Essa pode ser a gota d’água que fará o copo transbordar”, pontuou.

Segundo Euclides, o aumento no número de pedidos de recuperação judicial também pode estar ligado ao reconhecimento de que a reestruturação do negócio é uma ferramenta legal e eficiente. “Essas pessoas estão finalmente tendo acesso à informação de que a reestruturação via recuperação judicial é um caminho para salvar o agro. Nossa dívida no agro não é só dessas 389 recuperações do primeiro trimestre de 2025; a dívida do setor já passa de um trilhão de reais”.

O advogado concluiu que uma solução a curto prazo para o problema seria disseminar a informação de que a recuperação judicial é um instrumento e uma ferramenta de renegociação de dívidas benéfico para o credor e o devedor. A médio prazo, seria necessário baixar a taxa de juros.

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“De imediato, é entender que a recuperação judicial é um instrumento de continuidade de produção, tanto para o setor financiador quanto para o produtivo. A médio prazo, vamos baixar os juros, porque se alguém está oferecendo pagar 15% de juros para não fazer nada, por que alguém vai colocar 15% no agricultor? Com essa taxa, não há agronegócio que funcione, nem aqui, nem nos Estados Unidos, nem na Europa, em nenhum lugar do mundo. Não há possibilidade de se produzir uma commodity como qualquer uma dessas commodities que nós produzimos, pagando 20% de juros ao ano”, finalizou.

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