Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Sindsppen-MT cobra criação de Lei de Carreira e corregedoria para excluir servidores corruptos do Sistema Prisional

Publicados

MATO GROSSO

O presidente do Sindicato dos Policiais Penais do Estado de Mato Grosso (Sindsppen-MT), Amaury Neves cobrou nesta terça-feira (22), a criação da Lei de Carreira da Polícia Penal, que vai fortalecer a categoria e dar mais segurança jurídica aos servidores. A cobrança vem de encontro às discussões sobre a entrada de materiais ilícitos dentro das unidades prisionais de Mato Grosso, com suspeitas de corrupção por parte de servidores, que poderiam estar facilitando a entrada destes itens.

“Cria a Lei de Carreira que vai dar segurança jurídica para os servidores e fortalecer a categoria. Cria a corregedoria para tirar as maçãs podres, pois não queremos bandidos no nosso meio, queremos expurgar as pessoas que fazem coisas erradas e mancham a Polícia Penal de Mato Grosso”. afirmou ao completar que é preciso investir no setor de inteligência para prevenir que novos crimes sejam cometidos a mando de criminosos que estão presos.

De acordo com Amaury, o ciclo da criminalidade não termina com a prisão de um criminoso, nesse ponto, inicia-se uma nova fase que precisa ser controlada pela Polícia Penal. Para ele, é preciso que o estado fortaleça a categoria da polícia penal e dê melhores condições de trabalho aos servidores.

Leia Também:  Detran-MT realiza ações educativas em comemoração ao Dia Nacional do Motociclista

“Precisamos urgentemente aumentar o efetivo de policiais penais dentro das unidades, ali ocorre um intenso enfrentamento com as facções criminosas, que tentam a todo custo ganhar poder. É preciso fortalecer o sistema prisional e dar melhores as condições de trabalho aos policiais penais, para que não ocorra casos como o das duas irmãs que foram mortas no interior do estado a mando de um criminoso que estava preso”, explicou.

O presidente do Sindsppem-MT reforça que o grande problema na PCE está no portão dos fundos, onde caminhões carregados de insumos para a fábrica que funciona em anexo a unidade e que funciona com mão de obra dos próprios detentos, entram sem uma fiscalização mais rígida.

“Pela entrada principal contamos com equipamentos como o portal e o scanner corporal, nenhum servidor adentra a unidade por ali com qualquer aparelho eletrônico, porém o maior problema é pelo portão dos fundos. Pela entrada da fábrica, onde entram os caminhões, não temos efetivo nem equipamentos adequados para fazer uma revista minuciosa nesses caminhões, acreditamos que ali seja a porta de entrada de materiais ilícitos”, pontuou.

Leia Também:  Chico 2000 homenageia professora e mestre de capoeira

De acordo com o Sindsppen-MT, são aproximadamente 250 reeducandos que trabalham na fábrica de blocos de concreto que funciona em anexo da PCE e apenas dois policiais penais para fazer o monitoramento, e são esses mesmos reeducandos que fazem o recebimento e descarregamento dos caminhões. Os indícios são que nos insumos da fábrica é que estejam sendo transportados esses materiais ilícitos.

Em 03 de setembro o Sindsppen-MT enviou ofício a Secretária Adjunta de Administração Penitenciária (Saap), solicitando reforço de efetivo urgente na PCE para melhorar a fiscalização e fechar as muralhas que liga a fábrica à carceragem central da unidade. “Duas semanas depois, assim como imaginávamos, policiais penais fizeram a apreensão de 30 celulares que estavam escondidos no motor de um dos caminhões. Mas mesmo com ofício, até o momento não recebemos nenhuma resposta”.

Amaury pediu ainda mudanças na gestão da Saap, visto que os problemas enfrentados nas unidades são recorrentes, e nenhuma providência é tomada.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

CONCEEL-EMT participa de evento que discute o futuro da energia no Brasil

Publicados

em

Os conselheiros do Conselho de Consumidores da Energisa Mato Grosso (CONCEEL-EMT estão participando nesta quinta e sexta-feira (28) do XXV Encontro Nacional de Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica, realizado em Belém. A cidade, que recentemente sediou a COP 30, volta a receber importantes debates sobre energia, sustentabilidade e justiça social. O evento está sendo realizado no Hotel Princesa Louçã.

A participação dos conselheiros do CONCEEL-EMT tem como objetivo acompanhar de perto as discussões e painéis da programação, que este ano tem como tema central: “Mudanças climáticas e justiça energética: desafios e propostas para acesso à energia limpa e preços justos”.

Durante o encontro, os representantes do conselho estão presentes em mesas redondas, apresentações técnicas e diálogos que abordam temas essenciais para o setor elétrico. A iniciativa reúne representantes de todo o país.

“Participar do encontro nacional é fundamental para aprofundar o debate sobre direitos dos consumidores, acompanhar tendências do setor elétrico e contribuir para propostas que promovam justiça energética, sustentabilidade e preços mais equilibrados”, ressaltou o Benedito Paulo de Abreu, vice-presidente do CONCEEL-EMT.

Leia Também:  Sarau Cultural encerra programação de evento do SER Família Criança em Poconé

Sobre o CONCEEL-EMT

O conselho tem como objetivo orientar, analisar e opinar sobre questões relacionadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços prestados ao consumidor final. O conselho não possui relação de subordinação com a distribuidora Energisa/MT e é composto por representantes das seguintes classes de consumo: residencial, comercial, industrial, rural e poder público.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA