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Inspirada por atleta olímpica de MT, estudante conquista ouro nos Jogos da Juventude em João Pessoa

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A atleta de Taekwondo, Jhennifer Pires, foi a primeira de Mato Grosso a conquistar medalha de ouro nos Jogos da Juventude, que acontece de 13 a 28 de novembro, em João Pessoa (PB).

Aos 16 anos, a estudante tem como inspiração a atleta olímpica Carol Gomes, que  assim como Jhennifer, é de Água Boa (a 630 km de Cuiabá) e teve o mesmo treinador em sua formação no Taekwondo. Ambas também são bolsistas do projeto Olimpus MT da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).

“A Juma sempre vai ser inspiração para a gente. Eu até me emociono porque a gente treina, treina, treina, e às vezes não consegue atingir o objetivo, e aí desistir é a primeira coisa que vem na mente. Mas se a gente persistir, a gente consegue inclusive ser uma atleta olímpica”, emociona-se Jhennifer.

Juma é o apelido de Caroline Gomes dos Santos, que assegurou a vaga nas Olimpíadas deste ano por ficar entre as sete melhores atletas do Taekwondo no mundo. Em sua formação na modalidade, a atleta de Água Boa contou com os treinamentos e orientações de Euzébio Gomes, técnico que também está fazendo a diferença na trajetória e na conquista de Jhennifer nos Jogos da Juventude.

“Eu estou muito feliz, mas eu treinei bastante, eu fiz o que eu precisava fazer, escutei bastante o mestre, ele sempre me apoiou e sempre me está ali perto de mim pra me falar o que eu preciso fazer”, destaca a campeã dos Jogos da Juventude.

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Atualmente, Jhennifer Pires é número 1 do ranking nacional em sua categoria (até 49 kg). Dentre suas  principais conquistas estão os títulos de campeã dos Jogos Escolares Brasileiros, em 2022, e campeã juvenil da Copa do Brasil deste ano.

Nos Jogos da Juventude 2024, ela foi campeã na categoria até 49 kg ao vencer todas as lutas de Taekwondo feminino.

Os Jogos da Juventude

Mais de 4 mil atletas de todo o país competem, de 13 a 28 de novembro, em três blocos de competições que contemplam, ao todo, 18 modalidades modalidades olímpicas. O evento esportivo sub-17 é realizado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB).

De Mato Grosso, serão no total 157 atletas que chegam à cidade-sede do evento, em três grupos de viagem, conduzidos pela equipe da Secel, que também chefia a delegação.

Neste primeiro bloco de competições, que termina neste sábado (16.11), o Estado conta com 39 atletas, competindo nas modalidades de modalidades badminton, ciclismo, ginástica rítmica, judô, taekwondo, tênis de mesa e tiro com arco.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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