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‘Nos moldes que estavam postos, eu não estava a favor’, diz Gisela sobre PL da anistia

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Gisela Simona (União) afirmou que seria contra o Projeto de Lei que prevê anistia aos acusados e condenados pelos atos antidemocráticos ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023, pelo menos nos moldes em que estava. A parlamentar, porém, disse que também é contra as penas que têm sido aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) aos réus, “cada um tem que ser punido na medida da sua culpabilidade”.

 

 

Com os recentes acontecimentos em Brasília, desde o atentado a bomba e a operação que revelou o plano de assassinato do presidente Lula, opositores se mostraram preocupados com o andamento do PL da anistia. Ao avaliar o caso, a deputada federal Gisela Simona avaliou que o projeto encaminhava para ser aprovado.

 

“A pressão, principalmente dentro da CCJ, que é onde estava o projeto, era muito forte e se tinha uma expectativa muito grande de passar, sim, a anistia dentro da Comissão de Constituição e Justiça. Só que em razão, talvez, até dessa possibilidade ser real, isso foi retirado de lá. Um ato, inclusive, que foi muito criticado pela casa porque o presidente Arthur Lira nomeou uma comissão especial, mesmo antes da votação na CCJ, colocando pessoas que são de confiança do Arthur Lira para poder estar gerindo este tema dentro da Câmara”, disse.

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Ela disse que após a criação dessa comissão especial não é possível avaliar se o PL tem chances ou não se ser aprovado, justamente pelos episódios recentes em Brasília. A deputada ainda afirmou que, pessoalmente, seria contra o PL, pois defende que cada um tem que ser punido conforme as práticas que cometeu.

 

“Nos moldes que estavam postos, eu não estava a favor. Eu penso o seguinte: (…) até por ser advogada, na verdade, o que nós estudamos a vida toda? Que cada um tem que ser punido na medida da sua culpabilidade, e isso não está acontecendo no nosso país quando a gente verifica que independente do fato que a pessoa praticou, da conduta que ela teve, estamos vendo essas penas de 16, 17 anos. O que é razoável, o que está dentro hoje do código penal brasileiro é que essa punibilidade seja nos termos daquilo que cada um praticou”.

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“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

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Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.

A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.

“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.

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Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.

“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.

O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.

“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.

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