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Sesp encerra o ano com mais de 1,1 mil crianças e adolescentes atendidos no programa Rede Cidadã

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A programação de encerramento contou com recital, torneio de futebol e confraternização da equipe.

O Programa Rede Cidadã, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), atendeu 1.116 crianças e adolescentes em 2024.  O programa desenvolve projetos e ações educacionais e esportivas para estudantes entre oito e 18 anos em vulnerabilidade, ou seja, que apresentam algum fator de risco social, como evasão escolar, pais cumprindo pena de privação de liberdade ou violência doméstica.

As atividades são realizadas em contraturno escolar, com o objetivo de prevenir a criminalidade e promover oportunidades futuras entre os participantes.

Neste ano, foram oferecidas atividades culturais como aulas de violão, teclado, artes, pintura em tela, coral e desenho. Além disso, práticas esportivas como taekwondo, futebol, handebol, karatê, futsal, vôlei e jiu-jitsu. Também foram ofertadas capacitações de informática básica e avançada e de auxiliar administrativo.

Crianças e adolescentes do programa participaram de seis campeonatos esportivos nos quais mais de 50 atletas conquistaram 59 medalhas. Entre as competições estavam os Campeonatos Estaduais de Jiu-jitsu e Taekwondo, além de um amistoso de futsal. O programa também foi representado em um evento cultural de dança, em que 11 alunas ganharam um troféu.

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As ações são realizadas nos quatro polos do programa, sendo eles em Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres, Rondonópolis e Nova Olímpia, e os participantes podem se matricular em mais de um projeto no mesmo período de tempo, de acordo com a disponibilidade.

O programa também acolhe os familiares dos alunos, atendendo cerca de 16.050 pessoas em 2024. Eles participam de ações como palestras e serviços aplicados pelo Rede Cidadã.

“Neste ano, em especial, estivemos mais presentes na vida de cada um de nossos alunos como uma família. Tivemos a oportunidade de recebê-los mais vezes durante a semana e com melhorias na qualidade do atendimento. Com os profissionais gabaritados que compõem nosso time, a qualidade da merenda ofertada e até o material de apoio utilizado pelo professor, impactamos muito no crescimento pessoal em cada um de nossos alunos, o que é motivo de enorme satisfação para nós”, afirmou a coordenadora do programa, Wilma Wellen Camilo Fernandes.

Na última quinta-feira (28.11), o programa iniciou as atividades de comemoração de fim de ano, com o recital de encerramento. Neste sábado (30) foi realizado um torneio de futebol e na próxima quarta-feira (04.12) ocorrerá a confraternização dos profissionais que trabalham no programa.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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