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Prefeitura perde pela segunda vez em recurso contra decisão que isentou ex-bicheiro de pagar IPTU

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A Primeira Câmara de Direito Público e Coletivo negou o recurso da Prefeitura de Colíder contra a decisão que isentou o ex-bicheiro João Arcanjo do pagamento de uma dívida de IPTU. A cobrança, referente aos anos de 2014 a 2018, somava R$ 62,8 mil. Na primeira instância, a defesa de Arcanjo conseguiu argumentar a prescrição da dívida, anulando a cobrança de 2014.

De acordo com a defesa, o prazo de prescrição do IPTU, conforme jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), começa no dia seguinte ao vencimento do tributo. No caso de Arcanjo, os valores de 2014 já estariam prescritos em março de 2019, antes mesmo do ajuizamento da ação em fevereiro de 2020.

A Prefeitura de Colíder tentou reverter a decisão alegando que o prazo prescricional havia sido interrompido com a citação do devedor em novembro de 2019. No entanto, o desembargador José Luiz Leite Lindote, relator do caso, explicou que a citação por edital não interrompe a prescrição, sendo necessário um despacho citatório formal, o que ocorreu somente em fevereiro de 2020. Mesmo considerando a citação por edital, o prazo já havia expirado, pois o processo ocorreu em novembro de 2020, oito meses após o prazo de prescrição.

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O voto do relator foi seguido por unanimidade.

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“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

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Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.

A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.

“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.

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Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.

“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.

O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.

“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.

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