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Reforma do Terminal Rodoviário de Cuiabá Atinge 95% de Execução

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Com as obras em estágio avançado, a reforma do Terminal Rodoviário Engenheiro Cássio Veiga de Sá, em Cuiabá, está com 95% da obra executada. O espaço passou por diversas melhorias estruturais e os pontos considerados críticos pela população, como conforto e segurança, receberam maior atenção durante os reparos. A previsão de entrega do espaço é para o primeiro semestre deste ano.

Entre as melhorias implementadas, estão a instalação de um elevador e de um sistema de vigilância por vídeo, que inclui câmeras de reconhecimento facial em pontos estratégicos da rodoviária, além de três modernos sanitários localizados no setor de desembarque, na área de espera e nas plataformas de embarque. Todos são projetados para proporcionar acessibilidade.

As obras incluíram também a reforma do sistema de iluminação, hidráulico e de combate a incêndios, correções de infiltrações e de desgaste na pintura das paredes, pisos e forros. Além dessas melhorias, também foram disponibilizados aos passageiros do terminal novos assentos, bebedouros e praça de alimentação, e o acesso gratuito à internet e a carrinhos de bagagens.

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Com 95% da obra executada, faltam apenas a conclusão da reforma do estacionamento, a recuperação das placas da pavimentação das plataformas e serviços de acabamento.

O Governo de Mato Grosso concedeu a gestão do Terminal Rodoviário em maio de 2021, após processo conduzido pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra). A previsão é que investimentos da ordem de R$ 32 milhões ocorram ao longo dos 25 anos de concessão. A Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso (Ager-MT) é responsável pela regulação e fiscalização do serviço público concedido.

Na avaliação do diretor regulador de Transportes e Rodovias (DRTR) da Ager, José Ricardo Elias, o Terminal de Cuiabá está atualmente entre os melhores terminais rodoviários do Brasil.

“O investimento realizado no Terminal vem para atender a necessidade de toda a população do Estado de Mato Grosso, além de segurança também na qualidade do atendimento. De forma acertada, o Estado fez a concessão do Terminal e, hoje, podemos dizer que temos um dos melhores do Brasil”, afirmou o diretor.

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Pelo Terminal Rodoviário Engenheiro Cássio Veiga de Sá circulam mais de 1,8 milhão de pessoas por ano.  Esta é a primeira grande reforma desde a sua construção em 1979.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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