Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Conceel-EMT realiza primeira reunião ordinária de 2025

Publicados

MATO GROSSO

A primeira reunião ordinária do Conselho de Consumidores de Energia Elétrica da Energisa Mato Grosso (CONCEEL-EMT) foi realizada nesta terça-feira (28), na sede da Energisa em Cuiabá. O encontro abriu o calendário de ações previstas para 2025, além de sinalizar as pautas que serão debatidas ao longo do ano.

Durante a reunião, também foi ratificada, por maioria, a permanência da atual diretoria do Conceel-EMT pelo período de mais dois anos. Edvaldo Belisário continuará como presidente e Benedito Paulo Nunes de Abreu como vice-presidente. A gestão será referente ao triênio 2025/27.

Estiveram presentes os conselheiros que representam as classes rural, residencial, comercial, industrial e poder público.  O  diretor técnico da Energisa, Fabrício Medeiros e o diretor-presidente da Energisa, Paulo Roberto, também participaram da reunião.

O conselho é responsável por analisar e opinar sobre questões relacionadas ao fornecimento de energia, tarifas e adequação dos serviços prestados ao consumidor final, sem vínculo de subordinação com a distribuidora Energisa/MT.

“O nosso conselho recebeu muito bem a participação da nova diretoria. As tratativas serão feitas de forma direta, gerando um relacionamento produtivo. Na próxima reunião serão tratados assuntos sobre investimentos feitos e os que ainda serão realizados nos próximos dois anos pela Energisa dentro da programação orçamentária da distribuidora”, ressaltou o presidente do Conceel-EMT, Edvaldo Belisário.

Leia Também:  Trânsito no Portão do Inferno está bloqueado das 8h às 14h

Entre as principais demandas a serem trabalhadas, tanto na Capital quanto nos municípios do interior de Mato Grosso, destacam-se a melhoria no atendimento ao cliente, a redução de custos operacionais e a implementação de novas tecnologias para otimizar o fornecimento de energia.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Decisão do STJ obriga juízes do TJMT analisar essencialidade de grãos em RJ de produtores rurais

Publicados

em

O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deu provimento ao recurso especial interposto por produtores rurais, e reformou acórdão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), obrigando os juízes a realizar novo julgamento sobre extraconcursalidade dos créditos e da essencialidade dos grãos no processo de recuperacional.

Os produtores entraram com recurso após o Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Rondonópolis deferir a recuperação judicial dos recorrentes, mas considerar que o crédito executado era de natureza extraconcursal, pois decorria de contrato de Barter com emissão de Cédula de Produto Rural (CPR), não se submetendo aos efeitos da recuperação. Porém, no julgamento, o Tribunal afastou a essencialidade dos grãos sem justificar as razões de tal medida.

Em sua decisão, o ministro destacou que o acórdão do TJMT se limitou a afirmar a extraconcursalidade do crédito com base na natureza da CPR, proveniente de contrato de Barter, porém, sem discorrer sobre a exceção prevista no artigo 11 da Lei 8.929/1994.

Leia Também:  Criminosos encapuzados matam 2 a tiros em cidade das facções em MT

“Assim, não há elementos no acórdão que possam subsidiar, de forma concreta, a extraconcursalidade atribuída à CPR, muito menos a não essencialidade dos grãos para garantir o cumprimento do plano de recuperação”, diz trecho da decisão.

Operação Barter é uma operação financeira entre produtor rural e empresas de produtos utilizados no agronegócio, uma modalidade de crédito em que o pagamento ocorre de uma forma diferente do crédito convencional. Por meio de um acordo realizado antes da colheita, o produtor adquire insumos agrícolas e realiza o pagamento com os produtos que ele cultiva em sua lavoura. Isso quer dizer que não é preciso fazer o pagamento antecipado em dinheiro.

De acordo com o advogado do Grupo ERS e especialista em recuperação judicial, Allison Giuliano Franco e Sousa, a decisão traz mais segurança jurídica aos produtores rurais.

“Em um período em que os pedidos de recuperação judicial no campo crescem a cada novo levantamento divulgado, temos uma sinalização de um ministro do STJ que diz que o argumento dos produtores rurais para ficarem com os grãos, pois são bens essenciais para a manutenção da atividade é o suficiente. Com a decisão, o STJ obriga os juízes a se manifestarem sobre a essencialidade dos contratos de Barter, não podendo serem retirados imediatamente da recuperação judicial, isso traz mais segurança jurídica aos produtores”, explicou.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA