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Delegado matogrossense expôs MC e deu início a movimento que culminou em sua prisão

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O delegado Fred Murta ganhou destaque nacional ao iniciar uma série de conteúdos nas redes sociais denunciando a atuação do MC Poze do Rodo, cujas músicas, segundo ele, faziam apologia ao crime e ao tráfico de drogas.
Em vídeos didáticos e firmes, editados com legendas e explicando terminologias, Murta trouxe à tona trechos de shows recentes, com letras que normalizavam ações criminosas, despertando o debate sobre os limites da liberdade artística quando há incitação à violência e promoção de facções criminosas.
O trabalho de Murta não se restringiu à internet. Seus conteúdos viralizaram, ganharam apoio popular e acenderam um alerta em autoridades e instituições. A repercussão acabou gerando um grande movimento e nessa semana a Polícia Civil do Rio de Janeiro conseguiu deflagram uma operação que resultou na prisão do MC.
“Não é sobre censura, é sobre responsabilidade. Não podemos fechar os olhos para artistas que usam do microfone para propagar uma cultura de crime e violência. Retratar uma realidade onde se está inserido, é uma coisa. Divulgar, promover e incentivar a prática de crimes, é outra completamente diferente.”, disse o delegado.
A prisão do MC Poze abre espaço para um debate mais amplo sobre a infiltração de organizações criminosas em diferentes camadas da sociedade, inclusive no meio artístico. E reforça a importância de agentes públicos que têm coragem de agir, como fez Fred Murta.
Quando comecei a produzir os primeiros conteúdos sobre os MC’s, fui advertido por muita gente. Para alguns, parecia um exagero da minha parte, para outros, era loucura criticar pessoas ligadas ao crime. Mas o desconforto ao ver artistas como Oruam e Poze do Rodo, ganharem espaço enaltecendo facções criminosas, me fizeram agir.
Obviamente, eu sabia do risco que corria ao me expor contra pessoas com milhões de seguidores e mais do que isso, pessoas que levantam bandeiras de grupos criminosos. Mas a verdade precisa ser dita. A música é uma forma poderosa de comunicação — e com poder vem responsabilidade.
Não estamos falando de ficção ou liberdade poética. Estamos falando de letras que glorificam a violência, que romantizam o tráfico e que influenciam diretamente jovens que vivem em áreas vulneráveis. Há uma diferença brutal entre arte e apologia ao crime. E essa linha vem sendo ultrapassada com frequência, sem reação proporcional por parte das autoridades.
A prisão do MC Poze do Rodo não é uma vitória pessoal. Até porque não tenho relação nenhuma com o trabalho investigativo realizado pelo Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. E, pelo que foi divulgado pela imprensa, a relação do MC com a facção vai além da apologia.
Essa relação, diga-se de passagem, fica bem clara a partir da análise de comentários e mensagens privadas que recebi em meu perfil pessoal nos últimos dias. Desde quando meus conteúdos viralizaram e foram replicados em jornais do outros estados, centenas de perfis de indivíduos se intitulando integrantes da facção criminosa, passaram a me atacar e enviar mensagens em tom de ameaças e intimidação. A meu ver, isso apenas deixa mais claro nosso ponto.
Mas essa prisão é sim um marco para todos que acreditam que segurança pública também se faz com posicionamento. É um recado do Estado lembrando que ninguém está acima da lei — seja com fuzil na mão ou com microfone no palco.
Continuarei seguindo meu propósito: proteger a sociedade, seja nas ruas ou guerra informacional.
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CONCEEL-EMT participa de evento que discute o futuro da energia no Brasil

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Os conselheiros do Conselho de Consumidores da Energisa Mato Grosso (CONCEEL-EMT estão participando nesta quinta e sexta-feira (28) do XXV Encontro Nacional de Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica, realizado em Belém. A cidade, que recentemente sediou a COP 30, volta a receber importantes debates sobre energia, sustentabilidade e justiça social. O evento está sendo realizado no Hotel Princesa Louçã.

A participação dos conselheiros do CONCEEL-EMT tem como objetivo acompanhar de perto as discussões e painéis da programação, que este ano tem como tema central: “Mudanças climáticas e justiça energética: desafios e propostas para acesso à energia limpa e preços justos”.

Durante o encontro, os representantes do conselho estão presentes em mesas redondas, apresentações técnicas e diálogos que abordam temas essenciais para o setor elétrico. A iniciativa reúne representantes de todo o país.

“Participar do encontro nacional é fundamental para aprofundar o debate sobre direitos dos consumidores, acompanhar tendências do setor elétrico e contribuir para propostas que promovam justiça energética, sustentabilidade e preços mais equilibrados”, ressaltou o Benedito Paulo de Abreu, vice-presidente do CONCEEL-EMT.

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Sobre o CONCEEL-EMT

O conselho tem como objetivo orientar, analisar e opinar sobre questões relacionadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços prestados ao consumidor final. O conselho não possui relação de subordinação com a distribuidora Energisa/MT e é composto por representantes das seguintes classes de consumo: residencial, comercial, industrial, rural e poder público.

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