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Greening cresceu 56% em um ano. Citricultores devem entregar relatório até dia 15

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Produtores de laranjas e outros citros do Estado de  São Paulo, têm até o dia 15 próximo para entregar o relatório cancro/HLB (Greening) para a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA).

O documento, obrigatório, deve ser submetido via sistema informatizado GEDAVE e precisa conter os resultados das inspeções trimestrais para cancro cítrico e Greening realizadas entre 1º de julho e 31 de dezembro de 2023 em todas as plantas cítricas das propriedades.

O levantamento anual da incidência de greening (huanglongbing/HLB) feito pelo Fundecitrus indica que a doença subiu de 24,42%, em 2022, para 38,06% em 2023 em todo cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro.

Um crescimento de 56% que corresponde a aproximadamente 77,22 milhões de árvores doentes do total de 202,88 milhões de laranjeiras em todo o parque.

O momento continua exigindo mais esforço e estratégia dos citricultores para o controle mais eficaz da doença. Este é o sexto ano consecutivo de crescimento da incidência da doença, porém foi o maior aumento em pontos percentuais de toda série histórica desde 2008.

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Segundo Alexandre Paloschi, diretor do Departamento de Defesa Sanitária e Inspeção Vegetal, as informações prestadas no relatório têm um caráter orientativo e não punitivo.

Esses dados são essenciais para direcionar as ações de Defesa Agropecuária e embasar as políticas públicas, visando a garantia da sanidade da citricultura em São Paulo. É crucial que os produtores preencham o relatório com precisão, declarando corretamente os resultados das inspeções.

O relatório assume uma relevância ainda maior com as atividades intensificadas de combate ao Greening. Ele se torna uma ferramenta de diagnóstico para as condições dos pomares no Estado, com informações precisas contribuindo para resultados mais eficazes, destacou Paloschi.

A eliminação de plantas contaminadas, determinada pela Portaria MAPA nº 317, de 21 de maio de 2021, é obrigatória apenas para pomares com menos de oito anos.

Entretanto, o controle do psilídeo é obrigatório em todos os pomares, independente da idade das plantas. Em São Paulo, todos os produtores devem apresentar o relatório, independentemente da idade dos pomares.

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O Greening, causado pela bactéria Candidatus Liberibacter spp. e disseminado pelo psilídeo (Diaphorina citri), afeta todas as plantas cítricas, sendo uma ameaça global à citricultura.

Por outro lado, o cancro cítrico, provocado pela bactéria Xanthomonas citri pv. citri, ataca variedades e espécies de citros, resultando em lesões em folhas, frutos e ramos, podendo levar à desfolha e queda de frutos em casos graves.

Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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