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Hora de vender: feijão sobe 80% e atinge R$ 343 a saca

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O mercado do feijão-carioca tem experimentado uma escalada nos preços, atingindo a marca de R$ 343 por saca nesta semana. Esta valorização representa um aumento de 80% desde agosto do ano passado, quando ocorreu a colheita da segunda safra deste grão. O presidente do Instituto Brasileiro dos Feijões e Pulses (Ibrafe), Marcelo Lüders, avaliou esse valor como “excelente” e recomendou a venda para aqueles que possuem estoques.

Lüders destacou a dificuldade em prever o melhor momento para a venda: “É hora de considerar que será extremamente difícil identificar o ápice do preço. Todos desejam esperar e vender no pico, mas nem todos serão bem-sucedidos. Infelizmente, muitos produtores já experimentaram o arrependimento de perder o momento ideal para a venda.”

Os preços do feijão-carioca alcançaram a marca de US$ 72 nos primeiros trimestres de 2023, mas declinaram para uma média de US$ 47 entre esse período e novembro, um movimento influenciado pela recomposição da oferta. No ciclo 2022/23, as três safras do grão totalizaram 3,04 milhões de toneladas.

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No entanto, os valores mais baixos observados no segundo semestre de 2023 desencorajam o aumento da área de cultivo durante o verão. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a expectativa é de que a primeira safra de feijão seja semeada em cerca de 858 mil hectares em todo o Brasil, mantendo-se estável em comparação com a temporada anterior, mas representando uma queda de 19% se comparada a cinco anos atrás.

Marcelo Lüders ressalta a diminuição contínua da área de plantio de feijão ao longo dos anos, atribuindo essa tendência à falta de incentivos governamentais e a um mercado negligenciado e desregulado.

Além disso, a produção do feijão está sujeita a variações climáticas devido ao fenômeno do El Niño. Em estados como Minas Gerais e São Paulo, importantes regiões fornecedoras de feijão nesta época, condições climáticas como seca e altas temperaturas afetaram a germinação e levaram ao aborto das vagens. Já no Sul, o excesso de chuvas tem provocado doenças nas plantações. A Bahia se destaca prometendo uma safra de águas mais favorável.

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Consequentemente, a oferta de feijão nos primeiros meses do ano permanece incerta, afetando diretamente os preços. Em valores locais, foram registradas transações nesta quarta-feira (3/1) com feijão-carioca a R$ 330 em Minas Gerais e R$ 325 no Paraná.

com informações do Globo Rural

Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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