5 de Maio de 2025
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Preço do leite pago ao produtor registra queda de quase 15% em setembro

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Em função do enfraquecimento da demanda, o preço do leite captado em agosto e pago aos produtores em setembro registrou queda de 14,7% ante ao mês anterior, chegando a R$ 3,0476/litro na “Média Brasil” líquida do Cepea, da Esalq/USP. No entanto, apesar da diminuição expressiva, o resultado obtido ficou abaixo do projetado pelos agentes do setor.

Desde o início do ano, o leite no campo acumula valorização real de 37,2%, em termos reais.

Apesar dos estoques de derivados limitados nos atacados e baixa oferta de leite cru no campo entre junho e julho, terem feito os preços dispararem ao longo de toda cadeia, o patamar alcançado na gôndola desencadeou a retração do consumo. 

Dessa forma, com dificuldade em assegurar as vendas, os canais de distribuição passaram a pressionar os laticínios por cotações de derivados mais baixas. Com isso, em São Paulo, durante o período de agosto, os valores do UTH registraram queda de 15,3% e os preços da muçarela sofreram baixa de 10%. As vendas fracas e estoques de lácteos crescentes nos laticínios e canais de distribuição, as compras de leite no spot também se reduziram em agosto. Na média mensal de Minas Gerais, os preços caíram 30,8%, passando de R$ 4,54/litro em julho para R$ 3,14/litro em agosto.

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Com a aproximação do fim da entressafra, os agentes de mercado esperam que a produção ganhe fôlego no último trimestre do ano, o que deve manter os preços no campo em queda. No entanto, vale ressaltar que o incremento da produção nos últimos meses – a produção de leite cru cresceu cerca de 4,8% de julho para agosto  – esteve atrelado aos altos preços do leite, o que acabou por melhorar o poder de compra do pecuarista frente a ração. Diante disso, é difícil prever a intensidade de desvalorização, já que ainda há incerteza sobre o potencial de aumento da oferta.  

Fonte: AgroPlus

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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